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5 perguntas para você fazer antes de decidir mudar a rotina

Fonte: Época Negócios

É fácil encontrar uma nova razão para mudar de rotina. Todos os dias, há uma nova pesquisa, livro ou alguém te dizendo a que horas você deveria levantar, o que você deveria comer e quantas horas deveria dormir. Mas é preciso levar em conta que não há fórmulas para rotina de sucesso. Cada um cria a sua própria. Não é porque funciona para alguém que vai funcionar para você. Então, antes de pensar em mudar drasticamente sua dieta ou definir seu alarme para acordar duas horas mais cedo, vale considerar algumas questões. Artigo publicado na Fast Company separou cinco perguntas que podem te ajudar a considerar  se vale mesmo a pena criar – ou eliminar – hábitos diários. 

1. Qual é seu objetivo?
Quando o Daniel Dowling tornou-se um escritor freelancer em tempo integral, ele percebeu que não era mais possível “deixar seus níveis de energia” ditarem quanto trabalho ele faria. Ele precisava deixar que seu fluxo de trabalho ditasse a sua energia. Dowling fez uma série de mudanças em sua rotina. Começou a trabalhar logo cedo, passou a levantar da escrivaninha a cada 45 minutos em média, começou a tomar café da manhã sem muita gordura, mas com bastante proteína. Antes, ele tinha por hábito começar a escrever de barriga vazia – e à medida que as horas iam passando, ia ficando mais cansado por não ter comido nada. Estas são todas mudanças substanciais, mas Dowling tinha um objetivo claro: manter seu cérebro ativo e alerta para que ele pudesse produzir uma escrita de boa qualidade por bastante tempo. Se ele não tivesse esse objetivo, poderia não ser capaz de ficar tão focado neste trabalho. A lição aqui é que se você não sabe por qual razão está fazendo uma mudança, é provável que você desista rápido. 

2. O que não está funcionando na sua rotina atual? 
Às vezes a sociedade dita, de forma arbitrária, o que é “bom” sem qualquer razão válida. Em primeiro lugar, informar-se sobre o que muitos executivos fazem logo que acordam pode levá-lo a pensar que você precisa ser necessariamente uma pessoa que madruga para ter sucesso. Mas se você perceber que acordar cedo o deixa cansado e mal-humorado, não há motivo para trocar o despertador para as cinco da manhã, quando o horário das sete horas já funciona bem. 

3. Qual mudança será mais eficaz?
Mesmo uma pequena mudança na rotina pode ser difícil de manter, particularmente quando essa mudança envolve não fazer algo. Digamos que sua rotina à noite inclui ficar no Twitter ou assistindo a vários Stories do Instagram – e seu objetivo seja o de evitar ficar conectado ao celular antes de dormir. É provável que você tenha mais problemas em deixar de usar as redes sociais à noite do que decidir ler um livro antes de ir para a cama. “Infelizmente, os mecanismos cerebrais que desenvolvem hábitos não podem aprender a não fazer algo”, disse o professor de psicologia e marketing Art Markman à Fast Company. É muito mais fácil introduzir uma ação positiva que substitui o hábito que você está tentando mudar.

4. O quão comprometido você está em mudar algo? 
Quando você começa a tentar mudar um hábito, você deve estar determinado a não deixar que o trabalho, uma viagem ou ocasiões especiais interfiram no seu objetivo. Mas, vamos ser realistas: em um momento ou outro, isso irá acontecer. É por isso que é tão importante saber o motivo claro sobre porque você quer mudar algo e ser honesto consigo mesmo de que está disposto a mudar. Digamos que você queira começar a se exercitar depois de chegar em casa do trabalho. Você está disposto a trocar seu tempo Netflix por uma hora na academia?

5. Como eu posso fazer a mudança certa, que funcionará para mim? 
A coach Suzan Bond tinha o objetivo de praticar ioga todos os dias. No entanto, uma lesão atrapalhou com seus planos. Ela decidiu recomeçar de forma diferente – praticando ioga por quatro minutos em casa mesmo, com a ajuda de um aplicativo. Passou a praticar sempre que tinha tempo livre (em vez de reservar um tempo para isso) e encontrou sua motivação marcando em um calendário os momentos em que havia praticado ioga. “Comprometer-se com apenas quatro minutos por dia me ajudou a explorar o poder de pequenos hábitos – sem deixar de ser perfeccionista, como sou em tudo o que faço". Suzan implementou sua mudança de hábito de uma forma que se adequava à sua personalidade e objetivos. Quando tentou fazê-lo de uma forma que ignorava sua tendência perfeccionista, não teve sucesso. 


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