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8 resoluções criativas para 2018

Fonte: Época Negócios

O roteiro parece ser o mesmo: começamos um novo ano animados, prontos para reiventar nossas vidas, ressignificar nossos trabalhos e abraçar novos desafios. Passa o mês de janeiro e o desânimo já começa a aparecer — você sente que é apenas mais um mês de mais um ano, vivendo da mesma forma. Não desanime, porém. O problema pode não ser exatamente você. Talvez o erro esteja em apostar nas resoluções de sempre (perder peso, comer melhor, trabalhar menos, se exercitar mais) e criar objetivos pouco estimulantes. Essa reflexão está em um artigo publicado no site da plataforma de palestras TED. O texto defende que precisamos tentar estabelecer resoluções mais divertidas, criativas e interessantes — que realmente vão nos animar. Quer sugestões? Confira algumas baseadas em TED Talks, mas não se assuste: as dicas são tão divertidas quanto estranhas. Que tal tentar em 2018? 

1. Escolha uma pessoa com quem você não concorda e leve-a para almoçar
Há alguém que você julga por defender opiniões diferentes das suas? Pois bem, convide essa pessoa para um almoço. Dê uma chance para conhecer a pessoa de verdade — e aprender com as diferenças. A dica é de Elizabeth Lesser, escritora e fundadora do Omega Institute, na palestra "Take The Other To Lunch". Para o encontro ser produtivo, a recomendação é combinar previamente algumas "regras". Nenhum dos dois pode tentar persuadir o outro ou interromper enquanto ele estiver falando. Deixe a conversa fluir — ser curiosa e real. Ouça o que a pessoa tem a dizer. Quando Elizabeth Lesser fez isso, percebeu que ela e a pessoa que convidara para almoçar haviam conseguido criar mais respeito mútuo. "Nenhum de nós tentou mudar o outro, nem fingimos que nossas diferenças iriam desaparecer após o almoço. Buscamos apenas dar os primeiros passos juntos."

2. Reserve um tempo por semana para ficar entediado 
Se nosso cérebro está sempre trabalhando, provavelmente estamos perdendo algumas das nossas melhores ideias. O tédio pode nos ajudar a recuperá-las, defende a escritora Monoush Zomorodi em sua palestra no TED. "Quando ficamos entediados, ativamos uma rede neural chamada de modo ´default`", diz Monoush Zomorodi. "O modo ´default` é onde conseguimos conectar ideias díspares, pensar em soluções para problemas que nos aborrecem e fazer aquilo que chamamos de ´plano autobiográfico`. Um momento quando fazemos uma breve retrospectiva de nossas vidas, anotamos grandes momentos, criamos uma narrativa pessoal do que vivemos, estabelecemos objetivos e buscamos quais são os passos que precisamos dar para atingi-los." Portanto, reserve um tempo para se entediar — e não fazer absolutamente nada.

3. Busque ser rejeitado — todos os dias
Tem medo de ser rejeitado em alguma situação? Supere isso de uma vez. A sugestão do palestrante Jia Jiang é buscar, por um mês, uma nova forma de ser rejeitado todos os dias. E isso vale desde pedir por um refil de hambúrguer no restaurante (gratuito) até pedir R$ 100 a um estranho. Jia Jiang fez essas experiências por 100 dias e diz que, no final, você vai conseguir se livrar da "dor da rejeição" — uma dor que só pesa e que o distancia de atingir aquilo que deseja. "A rejeição incomodou durante toda a minha vida porque eu estava fugindo dela", diz Jiang. "Foi quando percebi que era melhor abraçá-la de vez."

4. Converse com um estranho por semana
É fácil vivermos em bolhas, seguindo nossas rotinas, e esquecer de todo um mundo desconhecido que nos cerca. Tente mudar isso e estabeleça para este ano um compromisso de conversar mais com estranhos — no metrô, na padaria, alguém que você vê todo o dia, mas nunca conversa, o pai de um colega do seu filho. E como a escritora Kio Stark defende em sua palestra "Por que devemos conversar com estranhos", não precisa ser uma conversa muito elaborada. Muitas vezes, apenas um "Oi" ou "Tudo bem?" já são suficientes para notar outras pessoas — e elas se sentirem notadas. "Quando você fala com estranhos, está interrompendo a narrativa esperada de sua vida diária", diz Kio Stark. Você vai se surpreender com as conexões novas e inesperadas que poderá criar a partir dessa atitude. 

5. Celebre suas falhas com seus amigos
As grandes ideias geralmente começam com tentativas arriscadas, pensamentos audaciosos e um bocado de medo. Por isso mesmo, muitas delas nem saem do papel. A dica do empreendedor e cientista Astro Teller é arriscar e comemorar depois. Independentemente do resultado. Pode ser encorajador pensar que você está testando ideias sem se preocupar com o que as pessoas irão pensar se você falhar. Celebre as falhas, divirta-se e conseguirá ver com maior clareza o que o impediu de conquistar aquele objetivo esperado. 

6. Diga "sim" para tudo durante um mês 
Experimente dizer sim — principalmente para coisas que te assustam à princípio. Assuma um novo projeto no trabalho ou vá àquela aula de boxe para a qual o seu amigo sempre te chama. Quando a produtora de TV Shonda Rhimes passou a dizer "sim" para coisas que a deixavam nervosas, ela conseguiu sair da zona de conforto muito mais do que imaginava. "Dizer ´sim` mudou minha vida", disse em palestra no TED. 

7. Compre frutas e vegetais "feios", que não parecem perfeitos 
Toda vez que você vai ao supermercado ou à feira, fica investigando qual é a fruta que parece melhor? Pois saiba que nosso desejo de buscar vegetais e frutas perfeitas gera um enorme desperdício de alimentos no mundo. Um terço do total, segundo o ativista Tristram Stuart. "E veja: não estamos falando de coisas podres", diz Tristram. "Estamos falando de comida boa e fresca." Como uma resolução diferente, tente mudar a forma como escolhe frutas — há muitas opções boas entre as "imperfeitas", tão saborosas quanto. De quebra, você ajuda a reduzir esse desperdício gigante. 

8. Assista a 10 filmes que foram escritos ou dirigidos por mulheres 
Se 95% dos filmes que você vê são dirigidos por homens e 90% deles são estrelados por homens, alguém não está sendo bem representado. E por que isso importa? Segundo a atriz Naomi McDougall Jones, isso influencia diretamente a forma como vemos o mundo. As histórias a que assistimos, de forma geral, influenciam a forma como criamos empatia pelas pessoas que têm experiências diferentes das nossas. Estudos mostram também que filmes influenciam a forma como fazemos escolhas profissionais, nossos relacionamentos, nossa saúde mental, nosso senso de identidade. Então, por que não tentar ver filmes feitos por mulheres — mudando perspectivas? 


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