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A sua empresa está preparada para o crescimento?

Fonte: Folha de Londrina

Mesmo com 13 milhões de desempregados buscando oportunidades de trabalho no País, muitas empresas continuam a ter dificuldades para preencher as vagas abertas. O problema é especialmente crítico nas posições que exigem maior qualificação, como é o caso de uma companhia que atendo e, há meses, não consegue contratar o gerente de vendas que procura. 

Com a volta da confiança, dá para ver que boa parte das organizações quer retomar seus planos de crescimento que ficaram engavetados nos últimos anos, pois as janelas de oportunidade estão se abrindo no mercado e seus dirigentes não querem perdê-las. No entanto, mesmo confiantes, várias delas continuam paralisadas por falta de gente para ocupar posições-chave no curto prazo. 

Arrisco-me a dizer, inclusive, que, dentre as questões críticas que envolvem o crescimento ou não de uma companhia, a carência de um banco de profissionais que estejam prontos para assumir cargos de liderança comprometerá os planos de expansão de inúmeras empresas. Inclusive, nesse ano. 

E não podemos esquecer: oportunidade é aquilo que você enxerga antes de todo mundo. Na hora em que as boas notícias dos indicadores econômicos forem publicadas nos jornais e revistas, não adianta se entusiasmar. Seus concorrentes, possivelmente, estarão bebendo água limpa há um bom tempo… 

Estamos vivendo aquele período mágico em que muitas companhias de pequeno porte têm a chance de ouro de se tornarem players relevantes em seu mercado. E quem perder o timing seguramente terá o futuro comprometido. Você já deve ter ouvido aquela célebre frase: "Não é mais a empresa grande que engole a pequena e sim a veloz que supera a lenta". Nunca essa máxima foi tão verdadeira quanto hoje. 

Se vocês almejam um crescimento de 20% nesse ano, o time todo também precisa se desenvolver, no mínimo, outros 20%. É claro que algumas companhias são capazes de dobrar de tamanho sem investir quase nada nesse momento, mas elas são raras. No Brasil, por falta de uma cultura de planejamento, geralmente as empresas querem expandir e só depois fazer a lição de casa. Resultado: seu crescimento não é sustentável. 

Quando a empresa precisa crescer e não tem um banco de talentos pronto para ocupar algumas das cadeiras-chave no curto prazo, existem basicamente três opções. 

A primeira delas é contratar gente de fora que já chegue jogando. Profissionais com experiência suficiente para fazê-la avançar três vezes mais rápido do que o normal, se necessário. Contudo, lembre-se de que esses profissionais são caros e não se sentem atraídos por propostas de empresas sem grife ou que estejam localizadas fora do eixo Rio-São Paulo. Isso sem falar no fato de que algumas vezes você pode errar e acabar comprando gato por lebre. 

A outra estratégia é acelerar o desenvolvimento de quem já trabalha com você e demonstra alto potencial. A melhor forma de fazer isso é promovê-los a posições de maior responsabilidade e acompanhá-los de perto, dando o apoio que precisam para performar. Esse tipo de estratégia possibilita o reconhecimento rápido de gente fora-de-série que você não pode perder de jeito nenhum e que só precisava ter espaço para mostrar competência. 

Ah, e é claro, você também pode rezar. 

* Wellington Moreira, palestrante e consultor empresarial 
wellington @ caputconsultoria.com.br


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