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Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu os negócios desta quarta-feira (15) em queda. Às 11h51, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caía 0,96%, aos 44.980 pontos.

Tom negativo nos Estados Unidos, onde os futuros de Dow Jones
apontam para baixo. Os agentes já assimilam o Índice
de Preços ao Consumidor (CPI), que apontou deflação de
0,1% em março, em linha com o esperado. O núcleo do indicador,
que exclui alimentos e energia da conta, subiu 0,2%, ficando
acima do 0,1% esperado. O dia ainda reserva os dados sobre a
produção industrial e o Livro Bege, do Federal Reserve (Fed,
banco central americano).

Pelo lado corporativo, foco nas ações da Intel,
que apresentou na terça uma queda de 55% no lucro do primeiro
trimestre, para US$ 647 milhões, mas ainda assim superou o
estimado. O que pesa sobre o papel são as fracas previsões de
vendas.

No setor financeiro, o suíço UBS
projeta um prejuízo de quase US$ 1,8 bilhão para o primeiro
trimestre do ano e planeja a demissão de 8,7 mil funcionários.

No Brasil, a atenção recai no vencimento do
Ibovespa futuro – o contrato de abril deixa de ser negociado e a
referência passa a ser o vencimento para junho, que há pouco
marcava 46.040 pontos, queda de 0,49%.

Na Europa, o declínio nas ações de bancos é
parcialmente compensada pela alta nos ativos das farmacêuticas.
Há pouco, o FTSE-100, de Londres, cedia 0,63% e o Xetra-DAX, de
Frankfurt, diminuía 0,54%.

Na Ásia,
a quinta-feira encerrou sem tendência única.

Terça-feira

Na terça-feira, seguindo de perto o mercado norte-americano, a
Bovespa fechou em baixa, em um dia de pregão instável marcado
por oscilações entre os terrenos positivo e negativo. As ações
que mais sofreram foram as de bancos: as do Itaú-Unibanco, por
exemplo, perderam 5%.

No fechamento, o índice Ibovespa, referência para o mercado
brasileiro, apresentou desvalorização de 1,25%, terminando
aos 45.418 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,34 bilhões,
acima da média para o mês de abril.

(Com informações do Valor Online e da Reuters)

Fonte: G1