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Cenário melhora e consumidor se endivida menos em SP, diz Fecomercio




Fonte: Folha Online

 

O endividamento das famílias paulistanas caiu pela segunda vez consecutiva neste mês, segundo pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio de São Paulo) divulgada nesta quinta-feira. Em junho, o total de famílias endividadas atingiu 49%, ante 52% em maio. Em relação a junho do ano passado, o índice ficou estável em 49%.

 

"O aumento da confiança do consumidor é um dos fatores que favoreceu a melhoria dos resultados da pesquisa deste mês, influenciado, principalmente, pela continuidade da expansão da oferta de crédito ao consumidor, expectativa de redução da taxa de juros, bem como as medidas pontuais do governo para o aquecimento da economia", afirmou o economista da Fecomercio, Adelaide Reis.

 

Segundo a pesquisa, a melhora ocorreu tanto no percentual de famílias com dívidas em atraso (inadimplentes) quanto no índice de famílias que acreditam que não terão condições de pagar suas dívidas nos próximos meses, que baixou para 5% em junho, depois de ter alcançado 8% em maio.

 

O percentual de famílias inadimplentes ficou em 20% em junho, contra 21% de maio e 22% abril. O cartão de crédito aparece como o tipo de dívida mais recorrente, com 63% (em maio, era 58%).

 

Quanto ao prazo médio de comprometimento da renda com dívidas, a pesquisa mostra que, em junho, as maiores incidências foram para prazos entre três e seis meses (28% do total), e no período superior a um ano, com 27% do total.

 

Em relação ao tempo de atraso da dívida, a pesquisa informa que 32% dos consumidores estão com dívidas atrasadas entre 30 e 60 dias, enquanto outros 30% têm atrasos superiores a 90 dias.

 

Cautela

 

Conforme o estudo da Fecomercio, as famílias paulistanas estão cautelosas e planejam não assumir dívidas nos próximos meses. Em junho, 88% dos entrevistados não tinham planos de assumir qualquer tipo de dívida, contra 89% em maio.

 

Para a entidade, no entanto, os índices de endividamento e de inadimplência devem continuar oscilando em função de mudanças nos indicadores de emprego e renda, taxas de juros e oferta de crédito nos próximos meses.

 

"Apesar da continuidade da expansão da oferta de crédito observada em junho, as taxas de juros ao consumidor ainda permanecem bastante altas, comprometendo, ainda que potencialmente, a renda das famílias", avalia Reis.

 

Em junho, 50% das famílias paulistanas estão com até 30% da sua renda familiar mensal comprometida com dívidas. Em maio, 53% das famílias estavam nessa situação.

 


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