O bloqueio das estradas pelos caminhoneiros está expondo as tensões represadas e colocam em risco a ordem pública e as condições mínimas de bem estar geral. É um episódio que revela nossos dilemas e que escancaram os conflitos que nos perturbam. Acompanhamos o movimento de ambos os lados e tentamos nos envolver na questão sem radicalismos.
Desde o início, a ACIL se mostrou solidária ao movimento paredista.
O setor de transporte é inegavelmente um dos mais prejudicados pela aviltante carga tributária dos combustíveis e pela oscilação acima do suportável na política de preços da Petrobras, situações que afetam indiretamente todos os brasileiros, o que explica o apoio da grande maioria à paralisação, mesmo diante de todos os transtornos que estamos vivendo.
Neste fim de tarde, há muitas dúvidas em relação à força do governo para costurar acordos reais com os grevistas. Por outro lado, o desabastecimento já causa grande preocupação, o que indica que o prolongamento do embate pode levar ao descontrole e à violência.
A ACIL pede cautela e serenidade ao governo e aos manifestantes. O diálogo é sempre a melhor opção para desatar impasses profundos como este.
Vamos trabalhar por uma saída que preserve a lei, a ordem e os fundamentos democráticos.
Até a próxima,
Claudio Tedeschi
Frase da semana:
“Não existe lapso de integridade sem importância”,
Tom Peters (1942- ), autor americano de livros sobre administração
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