Londrina teve vários ciclos de desenvolvimento. Enriquecemos com o café, migramos para a soja, nos tornamos potência na construção civil e na área médica. Mas há tempos, nosso setor produtivo discute o modelo para um novo ciclo consistente e duradouro.
Tínhamos algumas pistas de onde viria a nossa riqueza no futuro, mas faltava um diagnóstico detalhado que nos permitisse a escolha dos rumos mais promissores.
Graças à dedicação de sindicatos, entidades de classe, cooperativas e a Sercomtel, avançamos enormemente neste processo.
Amadurecemos e entendemos que as condições para deste novo ciclo já estão postas e que não dependem de investimentos vultuosos ou de grandes manobras políticas. A aposta é integrar nossos ativos educacionais e científicos com a nossa capacidade empreendedora.
É impossível não se animar com o documento que acabamos de receber da Fundação Certi, de Florianópolis, uma organização de pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos voltados à inovação, principal fruto desta articulação.
Trata-se do diagnóstico para a implantação do Planejamento do Ecossistema de Inovação de Londrina. O documento elenca cinco segmentos com grande potencial de inovação, com impacto na geração de renda e emprego, salto na arrecadação pública e na melhoria da qualidade de vida. São eles: cadeia do agronegócio, químico e materiais, eletrometalmecânico, TIC (tecnologia de informação e comunicação) e saúde. Enfim, com a identidade econômica bem delimitada, podemos direcionar as ações da sociedade civil e influenciar as políticas públicas.
A ACIL está mobilizada para fazer Londrina trilhar os caminhos da inovação com planejamento e resultados consistentes. E o melhor é que parte da própria sociedade a iniciativa de optar por uma política de desenvolvimento a longo prazo.
Até a próxima,
Claudio Tedeschi
Frase da semana:
“O subdesenvolvimento é a incapacidade de acumular experiência”.
Edmundo Desnoes (1930 – ), escritor cubano
Deixe um comentário