Burilado há pelo menos uma década pela ACIL e pelo Sebrae, aperfeiçoado após exaustivos estudos, inclusive em visita a um case de sucesso – o município fluminense de Três Rios, estruturado a partir de uma articulação abrangente, que incluiu ao longo do tempo a Codel, o Observatório de Gestão Pública, as secretarias municipais e o próprio gabinete do prefeito, o Programa Compra Londrina já dá sinais claros de que está pronto para “decolar”. Há uma evidente tendência de que empresas londrinenses serão cada vez mais ativas nos processos de compras públicas.
É uma imensa alegria constatar isso. Nesta sexta-feira (9), foi relançado o site oficial do programa, agora com mais ferramentas de interação e mais didático, e também foi apresentado o calendário de 93 processos licitatórios que vão oferecer um montante de negócios da ordem de R$ 150 milhões.
A participação atual de 14% do total de compras municipais demonstra que há um imenso campo de crescimento neste sentido. O próprio governo municipal estabeleceu como meta o salto para 90% de participação das locais. Não é um chute ou uma pretensão vazia. O corpo técnico do programa assegura esta possibilidade como algo real.
Estamos providenciando todos os fatores cruciais para que isso ocorra de fato. Estamos ampliando a divulgação, aperfeiçoando a plataforma digital, investindo no esforço de congregar os segmentos e auxiliando o poder público na tarefa de orientar as políticas públicas em favor do empreendedorismo local.
Convido os associados a comprarem esta ideia e a se informar sobre as possibilidades de fazer negócios com todas as esferas de governo. Quanto maior for o número de empresários envolvidos no programa, mais estaremos transformando os aspectos culturais da relação entre poder público e o empresariado.
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