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Conversa com o presidente: É preciso dialogar para desenvolver

Empreender não é fácil. Vocês já devem ter sentido na pele todos os problemas que fazem a mortalidade das empresas nos primeiros anos atingirem números impressionantes.  Infelizmente, de modo geral, os brasileiros ainda não enxergam as empresas como base para o desenvolvimento econômico e social de um povo.

Este mês o Banco Mundial mostrou mais uma vez o tamanho do problema.  No ranking sobre ambiente de negócios, ficamos em 125º lugar em uma lista na qual constam 190 nações. É uma posição constrangedora.

Ouvido pelos jornalistas, o economista Otaviano Canuto foi certeiro. Atribuiu ao nosso sistema federativo e ao “capitalismo de compadrio” como fatores preponderantes para o desempenho pífio na medição. E concluiu. “Criam dificuldades para colher facilidades”.

A ACIL tem conhecimento de todos estes entraves culturais. Nunca negligenciamos o combate à burocracia, à insegurança jurídica, nunca esquecemos da importância do acesso ao crédito e do estímulo à capacitação. Precisamos de todos os associados e de todo o setor produtivo neste enfrentamento. E é desta maneira que estamos fazendo.

Um dos pontos altos desta resistência, foi o desenvolvimento e a consolidação do Programa Empreender, uma iniciativa que busca no diálogo e na cooperação um caminho para o progresso de 15 diferentes segmentos – o último dos núcleos foi instalado recentemente e congrega  até agora seis salões de beleza.

São câmaras setoriais que debatem soluções para problemas comuns, fóruns de discussão que transformam concorrentes em parceiros. Queria aqui destacar o sucesso desta iniciativa. Que elas inspirem outras experiências semelhantes no maior número de municípios possível.

O empreendedor brasileiro é quase um herói, um batalhador que vai vencendo todos os obstáculos para sobreviver e, quem sabe, para gerar renda e emprego. Quando um núcleo do Empreender se reúne, estamos construindo uma ponte, um horizonte, uma direção. E continuaremos cumprindo este papel sempre que for necessário.

Até mais,

Claudio Tedeschi

 

“Duvide de tudo pelo menos uma vez”,

Georg Lichtenberg (1742-1799), cientista alemão


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