O sistema de transporte é um assunto de interesse de todos. A vida é feita de constantes deslocamentos e a qualidade como eles são feitos determinam parte considerável do julgamento sobre nosso bem-estar.
Em Londrina, ao contrário de outros municípios importantes, ainda não temos um conjunto de diretrizes que dinamize o sistema de deslocamentos no ambiente urbano. Desnecessário dizer que este é um documento fundamental para o nosso futuro.
A boa notícia é que o processo licitatório para a contratação do projeto chamado Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PlanMob Londrina) já está em andamento.
O que a sociedade civil quer é uma maior celeridade na confecção deste projeto. As transformações tecnológicas e as transformações sociais demandam novos marcos regulatórios. A elaboração do PlanMob é, portanto, um passo inicial que permite a discussão de outras pendências importantes.
A maior delas é o novo contrato para o sistema de transporte coletivo, que deveria entrar em vigor no ano que vem. Na avaliação da ACIL e de outras entidades, a abertura de um novo processo licitatório só deve se consumar com a conclusão do PlanMob. É a ordem natural das coisas.
Os atuais permissionários do transporte coletivo desenvolvem um bom trabalho e têm aprovação em qualquer pesquisa com os usuários. A necessidade de uma eventual prorrogação nos atuais contratos não significa nenhum prejuízo para a sociedade. Devemos ter cautela e não colocar em risco a qualidade do sistema. Fazer a nova licitação de afogadilho é uma escolha política desnecessária e perigosa. Não faz nenhum sentido.
Até a próxima,
Claudio Tedeschi
Frase da semana:
“A lógica pode tomar conta de si mesma”,
Ludwig Wittgenstein (1889-1951), filósofo austríaco
Deixe um comentário