Fonte: Comunicação Lidere 2019
Marly Vidal, a premiada líder de recursos humanos da Sabin Medicina Diagnóstica – uma gigante de 5,5 mil colaboradores que tem a meta de faturar R$ 1 bilhão este ano, acredita que a escalada está totalmente relacionada com a cultura organizacional, fundamentada na humanização. “Não há crescimento sem que as pessoas estejam envolvidas neste propósito”, avisou ela no palco Lidere Experience. Dez anos atrás a Sabin, criada em Brasília em 1984, contava com 600 colaboradores e faturava R$ 127 milhões.
Ao acompanhar os detalhes do case, é possível dizer que a cultura organizacional derrubou todos os obstáculos que normalmente um empreendimento tem para crescer. Segundo Marly, a arregimentação de profissionais qualificados e depois a fidelização deles é um dos segredos, inclusive na série de aquisições e fusões que aceleraram o crescimento desde a fundação da empresa.
“Inspirar as pessoas a cuidar de pessoas” é a frase que define o propósito da Sabin e que mantém sua competitividade no mercado. “Ninguém acorda feliz para fazer um exame de sangue. Então, qual vai ser meu diferencial para conquistar o cliente? O nível de cuidado e de acolhimento em todos os atendimentos”.
Marly explica que a liderança é muito importante para manter alinhada a balança imaginária que ilustra qualquer negócio. De um lado, o propósito da empresa de dar lucro só faz sentido se o outro lado, a equipe de colaboradores, sentir-se bem, com oportunidades de crescimento, sentir-se valorizada e “sócio” do projeto. “Nosso desafio é como fidelizar meu cliente interno, que é o colaborador, para fidelizar o cliente externo”, ensina.
“Nas aquisições e fusões ao longo deste tempo nunca trabalhamos com a ideia de cortes e enxugamento de equipe. Nossa estratégia é conceder um período de seis meses de adaptação à nossa cultura organizacional. Somente no caso do colaborador não se adaptar, é que decidimos pelo desligamento”, relata.
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