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Dica Empresarial: Todo líder conduz pessoas para algum lugar e este lugar deve ser o futuro

Fonte: Comunicação Lidere 2019 

Considerado pelas revistas Veja e Exame um dos palestrantes mais requisitados do país, Eugênio Mussak encerrou em grande estilo o primeiro dia do Lidere 2019. Além de sua maestria como estudioso e pensador, é formado em Medicina, por isso tem o dom de conectar várias áreas do conhecimento humano, abordando temas relacionados à qualidade de vida, liderança, gestão de pessoas e educação.

Em sua passagem pelo maior encontro empresarial de Londrina e região, Mussak levou os participantes a refletirem sobre as diversas dimensões de atuação do líder. Ele ressaltou que a postura do líder deve estar sempre voltada à opção pelo movimento e a visão positiva do futuro. “Não podemos confundir o líder, a liderança com um cargo de liderança, como vemos em frentes políticas, por exemplo. Nós precisamos de verdadeiros líderes. Todo líder conduz pessoas para algum lugar, este lugar é o futuro, deve ser o futuro. É obrigação do líder ser otimista, não significa que tem que ser cego às dificuldades, mas deve ser otimista. Ele é quem puxa pra si a responsabilidade, é quem vai junto com a equipe porque acredita que dá para melhorar”.

Eugênio Mussak ainda relacionou seis patamares, elaborados através de um estudo de observação, nos quais o líder deve aplicar na condução de seu dia a dia para obter os efeitos que a boa liderança deve exercer em uma empresa.

No primeiro patamar está a atitude da liderança. “O líder é observado, é a maneira como se comporta, é como está seu semblante. Liderança é dom e virtude, mas também precisa existir um querer muito grande, uma vontade, uma tendência. Liderança é uma escolha, e a escolha pressupõe renúncia. Liderança traz mais responsabilidade, é puxar pra si toda a responsabilidade. Se sua equipe conquista um grande benefício para a empresa, o mérito é da equipe. Mas se ela falha, a responsabilidade é do líder”, afirma Mussak.

O palestrante cita como segundo patamar o reforço da gestão. “Gestão é sinônimo de controle e em épocas de crise é preciso reforçar a gestão, reavaliar, analisar, controlar finanças e processos. Essa conjuntura é importante porque quando você olha apenas para a parte de finanças, a tendência é fazer cortes. Já em processos, há uma série de tarefas para atingir um determinado resultado. Portanto, quando essas duas frentes são verificadas em conjunto, você conseguirá aumentar a eficiência. Líder também tem como função a gestão. Gestão no sentido de saber o que está acontecendo, saber dos resultados”.

No terceiro patamar está a revisão de estratégia. “Pensar estrategicamente é conciliar a situação presente com o futuro desejado. É fundamental pensar estrategicamente todos os dias. O mundo ri de quem não sabe pra onde quer ir. Num momento de crise, é evidente que a estratégia que tínhamos anteriormente não serve mais. Então é é necessário rever o plano, os recursos que serão utilizados.”

Mussak cita como quarto patamar o engajamento das pessoas. “As pessoas dificilmente se engajam em alguma coisa que elas não confiam. Boa gestão, boa estratégia, geram confiança. Engajamento se faz através de ideias, mas também se faz em cima de uma plataforma que dê segurança e confiança nas pessoas. Engajamento depende de que faça sentido para as pessoas. O líder tem a responsabilidade de mostrar consistência na sua proposta.”

O quinto patamar trata da criação de uma cultura de inovação. “Aqui falamos sobre como é o jeito de pensar da empresa, o jeito de ser, de fazer, o compartilhar com as pessoas. Inovação é hoje a base da nossa economia no mundo. É muito difícil conseguir desenvolvimento sem inovação. E falamos da inovação tecnológica, inovação de pessoas, processos, inovação em todas as áreas. A empresa precisa, especialmente, pensar diferente em todos os momentos de dificuldades. A grande virtude da crise é que ela faz a gente se mexer, e se mexer é ter ideias, fazer diferente do que se estava fazendo. Inovação tecnológica, de gestão, de processos, inovação em todas as áreas, lógico que a empresa precisa pensar diferente em momentos de dificuldades. A grande virtude da crise é que faz a gente se mexer – se mexer é ter ideias, fazer diferente do que estava fazendo”, ressalta Mussak.

No sexto patamar, reposicionamento permanente da organização, Eugênio Mussak é enfático: “Vamos fazer a nossa parte todos os dias, considerando os cenários, mas sem esperar que o outro faça, que o governo faça. O que não dá é para ficar parado. Vamos em frente sempre”.


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