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Expolondrina 2018 supera meta e cresce 20% em relação a 2017

Fonte: Assessoria de Impresa Sociedade Rural do Paraná

A movimentação financeira da 58ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina superou todas as expectativas da diretoria da Sociedade Rural do Paraná, entidade organizadora do evento, alcançando R$ 684 milhões, um aumento de 20% em relação a 2017. E um número de visitantes de 557.372 – ano passado foram 556 mil.

A edição deste ano foi uma das mais significativas em propostas de financiamentos para máquinas e implementos agrícolas da história da ExpoLondrina, informa o presidente da SRP. De acordo com levantamento preliminar realizado pelas sete instituições financeiras presentes na feira, foram acolhidas propostas de financiamento rural que totalizam cerca de R$ 416 milhões.

As doze concessionárias presentes também registraram grande movimento em seus estandes. Ao todo, foram comercializados cerca de 1.000 veículos.

Mas não é só. “A ExpoLondrina movimenta a economia de toda a cidade e região. Só em empregos diretos e indiretos, são criados aproximadamente 7.581, a grande maioria é de pessoas daqui da nossa cidade e da região; geramos e pagamos alta soma de impostos à prefeitura de Londrina e a órgãos federais e, principalmente, produzimos e divulgamos notícias positivas e promovemos lazer à sociedade”, analisa Brandão.

Uma das novidades deste ano foi a realização do Rodeio com marca própria: Rodeio ExpoLondrina 2018. “Foi um evento excelente, que referendou os mais de 50 anos de tradição da exposição na realização de rodeios”, comentou Brandão. O evento teve parceria entre a SRP e a Bolfer Evento.

 

Bancos saem satisfeitos com trabalho realizado no Parque Ney Braga

Os bancos públicos, privados e cooperativas de crédito presentes à ExpoLondrina conseguiram atingir suas metas e atender seus clientes e associados durante os 11 dias de ExpoLondrina. Juntos, acolheram mais de R$ 400 milhões em projetos de financiamento rural, além de fortalecer o relacionamento com seus públicos.

 

O BRDE disponibilizou linhas de financiamento para os diversos setores ligados à cadeia do agronegócio, como armazenagem, pecuária de corte, avicultura, suinocultura, florestas e aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e assinou contratos com produtores rurais o valor de R$ 43,5 milhões, com a presença do diretor de Operações do Banco, João Luiz Regiani.

“A liberação desses recursos reflete a trajetória do BRDE como banco de fomento à economia e indutor da geração de emprego e renda e a busca por novas fontes de recursos para ampliar ainda mais os seus serviços”, afirmou o diretor.

O Banco do Brasil acolheu propostas da ordem de R$ 220 milhões, sendo que quatro dias antes do término da feira já havia aprovado R$ 40 milhões em linhas de créditos.

“Os financiamentos oferecidos reafirmam o compromisso que temos com a agricultura paranaense. Basta lembrar que temos participação de 65% no mercado agro”, frisou Marcelo Palhano, superintendente do banco no Paraná.

A cooperativa de crédito Sicoob Norte do Paraná terminou a feira com movimentação de R$ 25 milhões em produtos e serviços ofertados ao produtor rural e público em geral. Este é terceiro ano consecutivo de participação do Sicoob na exposição com estande e ampla carteira de negócios.

Destaques no estande foram as negociações de consórcios e os financiamentos de camionetes. Foram prospectados 228 negócios entre financiamentos em geral, abertura de contas, consórcio, cobrança e a Sipag, maquininha de crédito do Sicoob. Segundo o gerente de crédito rural da cooperativa, João Bernardeli, este ano houve uma retração na procura devido ao Banco Central ter acenado com a possibilidade de queda nos juros, gerando expectativa.

A instituição financeira cooperativa Sicredi União PR/SP também chegou ao final da 58ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina com muitos negócios fechados, outros encaminhados e, especialmente, com um amplo trabalho de aproximação e prospecção de associados.

De acordo com levantamento preliminar, a cooperativa liberou cerca de R$ 21 milhões em financiamento para máquinas, implementos, veículos e crédito rural durante a exposição. Segundo David Conchon, gerente Regional de Desenvolvimento, este ano a equipe da Sicredi União que esteve no Parque Ney Braga realizou um trabalho bastante focado no agronegócio. “O resultado, para nós, foi excelente.Obtivemos os resultados projetados, além da exposição da nossa marca”, disse.

A cooperativa apoiou todos os eventos realizados pela Emater; patrocinou grandes eventos, como o Fórum do Agronegócio; e participou de todas as excursões do projeto Expô no Campo, que levou produtores para conhecer propriedades tecnicamente avançadas, localizadas na região.

A cooperativa de crédito Cresol participou pela primeira vez da ExpoLondrina e, segundo o gerente geral Ricardo Garcia, a avaliação foi bastante positiva. “O objetivo não era negócios e sim apresentar a marca Cresol para o público. Em negócios, acolhemos propostas em torno de R$ 7 milhões, que estão em liberação. E foi surpreendente o número de pessoas que atendemos e para as quais pudemos apresentar a marca Cresol”, disse.

A Caixa Econômica Federal também teve uma participação expressiva na ExpoLondrina. Segundo Rogério Molina Wilens, gerente Regional da Superintendência Norte do Paraná, durante os 11 dias foram prospectados novos clientes e negócios. “Reforçamos a marca Caixa como efetiva parceira do produtor rural. Neste período foram originados diversos negócios que serão finalizados nas próximas semanas. Considerando clientes pessoas física e jurídica, a expectativa de contratação deve ultrapassar R$ 60 milhões”, informou.

A Caixa passou a operar o Agronegócio em 2012/2013, período em que também intensificou a participação na ExpoLondrina. Nos últimos 12 meses, de acordo com Wilens, a Caixa aumentou seus desembolsos para o público do agronegócio em pouco mais de 300% e, segundo ele, evoluiu nas negociações não só com os produtores rurais como também com cooperativas de crédito e de produção, parceiras da instituição para atender a seus cooperados.

“A ExpoLondrina é uma das grandes oportunidades onde a Caixa mostra que entrou no Agro para ficar, que está junto ao produtor para criar uma relação de longo prazo”, destacou ele.

O Santander, também presente à ExpoLondrina, não divulga os balanços. Mas segundo informações do diretor de agronegócio, Carlos Aguiar, assim como as outras feiras do setor, os negócios gerados em Londrina foram bons e tiveram um aumento relevante ante o ano passado. “Sinal de que o produtor segue investindo em seus negócios e aumentando sua produção. Londrina é uma região estratégica para o Banco, porque possui um potencial econômico tanto calcado no Agronegócio quanto em indústria e serviços”, disse ele.

Assim como para as demais instituições que participaram do evento, o agronegócio também é considerado um dos pilares de crescimento da carteira de crédito do Santander. Aguiar informa que desde 2016 a instituição financeira vem reforçando a sua presença no Agronegócio, tanto que a oferta total de crédito ao setor do banco avançou 42% em 2017, para R$ 13 bilhões. A conta inclui recursos obrigatórios, livres, Funcafé, BNDES, LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e CPRs (Cédulas do Produto Rural). “Os empréstimos para o produtor rural pessoa física avançaram 52,9%, para R$ 5,239 bilhões. Já para as empresas do setor foram destinados R$ 6,32 bilhões em linhas de crédito, um avanço de 14,3%”, informou.

Leilões de bovinos têm liquidez superior a 90%

Os leilões de bovinos realizados durante a ExpoLondrina 2018 tiveram liquidez superior a 90%. A estimativa é do diretor da RBL Leilões Elton Baccarin. A empresa foi a responsável por oito arremates. “Esse é um índice ótimo”, resume Baccarin. Isso significa que pelo menos nove em cada dez animais ofertados foram efetivamente arrematados.

A resposta dos leilões deste ano foi tão boa que a RBL vai aumentar o número de arremates na próxima edição da feira. “Já definimos, ainda durante a exposição, que em 2019 vamos aumentar os leilões em pelo menos 30%”, revela Baccarin.

Na pecuária de corte, o interesse maior foi por animais resultantes do cruzamento industrial de Nelore com raças britânicas, predominantemente Angus, segundo ele. O crescimento da demanda por carnes mais nobres no Brasil está provocando a maior procura por esses animais, os chamados meio-sangue Angus.

A RBL ofertou 20 reprodutores Angus, arrematados a um preço médio de R$ 9 mil cada, e 400 animais meio-sangue Angus. Todos foram vendidos durante o leilão, ou seja, a liquidez foi de 100%.

Outro destaque foi o arremate de jumentos/jumentas, mulas e burros, com 60 animais ofertados pela Agropecuária Roda Viva. Esse leilão, segundo Baccarin, vem se consolidando ano a ano e, nessa edição da feira, atingiu liquidez de 95%.

Na avaliação de Baccarin, uma tendência que vem se confirmando é o avanço da chamada genética produtiva, aquela que se destina a obter animais adaptados à realidade e às necessidades dos criadores. A genética de elite continuará presente nos grandes eventos de agropecuária, mas deve perder espaço para a genética produtiva.

Na pecuária, desde a escolha do sêmen até características específicas dos animais serão definidas de acordo com a necessidade dos criadores. O foco, sempre, é o obter a melhor produtividade possível na propriedade. Baccarin explica que essas definições são feitas por profissionais ligados à tecnologia da produção de instituições como universidades e institutos de pesquisa e associações nacionais de criadores de cada raça.

 

Em ovinos, liquidez foi de 100%

Os leilões de ovinos realizados na ExpoLondrina – o Dorper Prime e Convidados e o Dorper Selection Nacional – também alcançaram resultados excelentes. Nos dois arremates foram ofertados 58 animais (10 machos e 48 fêmeas) com 100% de liquidez.

José Matuck, da Nova Leilões, leiloeira que realizou os dois remates, disse que a média alcançada superou as expectativas da empresa. Os machos alcançaram preço médio de R$ 13.368,00; e as fêmeas, R$ 8.360,00. Os leilões foram realizados dentro da Exposição Nacional das raças Dorper e White Dorper. “Os criadores, sem dúvida, levaram para venda animais de muita qualidade”, disse ele.

Equipe feminina Digi Safra vence Hackathon 2018

Três projetos aliando tecnologia e soluções voltadas para o agronegócio foram premiados na final do 3º Hackathon  Smart  Agro realizado na Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina.

Foram mais de 40 horas de trabalho no Pavilhão Smart , onde os participantes se concentraram para  desenvolver e dar ao menos um start numa nova ideia.

O primeiro lugar foi para a equipe Digi Safra, formada somente por mulheres; em segundo lugar ficou a equipe Ox Fat e em terceiro, a Rex 9. As startups vencedoras, entre outras participantes, poderão ser aceleradas pela Go Valley SRP, a exemplo do que ocorreu com as selecionadas no pós Hackathon do ano passado. Com isso, poderão receber aporte financeiro, mentorias, entre outros benefícios.

Foram 16 projetos inscritos e cerca de 70 participantes  de 14 cidades, comprometidos e engajados em apresentar  inovação e acelerar  a criação de novos produtos e conceitos. Deram suporte ao evento 60 mentores de 40 entidades.

 
Próxima edição já tem data confirmada

A 59ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina será realizada de 4 a 14 de abril de 2019. A 58ª edição foi realizada entre 5 e 15 de abril e teve como slogan “Paixão em Pensar à frente. O Agro nos move”.

Alguns números da Expô 2018

557.372 VISITANTES

16.850 PRODUTORES RURAIS;

143 EVENTOS, ENTRE PALESTRAS, FORUM, SEMINÁRIOS, CURSOS, DEBATES E OFICINAS TEMÁTICAS NA FAZENDINHA.

9 MIL ANIMAIS ENTRE EXPOSTOS E COMERCIALIZADOS, COM 90 RAÇAS ENTRE BOVINAS, CAPRINAS, OVINAS, EQUINAS, SUÍNAS , MUARES, ASININOS E PEQUENOS ANIMAIS.

1.000 VEÍCULOS COMERCIALIZADOS;

7.581 EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS GERADOS


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