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Indústria prevê crescimento de 10% no faturamento







Fonte: Folha de Londrina

 

Curitiba – A Leão Junior, fabricante de chás, prevê um crescimento acima de 10% no faturamento para as linhas seca e líquida neste ano. Para os próximos cinco anos, a previsão da empresa é ter um aumento de vendas também de 10% ao ano. Para 2009, a companhia deve fazer o lançamento de seis novos produtos.

 

Em entrevista exclusiva à FOLHA, o diretor comercial da empresa, Gothardo Gouvêa, disse que há perspectivas positivas de crescimento das linhas seca e líquida. No mercado mundial a linha líquida de chás cresce cerca de 30% ao ano e a expectativa da Leão é, a longo prazo, seguir a tendência deste mercado.

 

A linha de chás de saquinho de ervas deve destacar mais a marca Leão neste ano. A empresa pretende ampliar a linha de chás verde e branco da linha seca que estão em fase final de desenvolvimento para serem lançados em outubro. Serão três produtos novos na linha líquida e três na linha seca. Em 2010 entram no mercado também novas ervas na linha seca. Na segunda quinzena deste mês a empresa lança latas colecionáveis de chás de ervas.

 

Segundo ele, os rumores de que a empresa acabaria aos poucos com os chás em saquinho não são verdadeiros. ””É possível crescer muito na linha seca””, disse.

 

Em outubro, entra em operação a fábrica de chás secos em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Essa unidade hoje funciona em Curitiba, mas como o prédio é locado e pertence à família Leão, será realizada a transferência da fábrica. A nova construção permite a adaptação da planta para a linha líquida. Gouvêa não fala em prazo e valor de investimentos para que a linha seja fabricada no Paraná.

 

Atualmente, a produção de chás líquidos é mantida no Rio de Janeiro. Esta unidade está em fase de ampliação da capacidade de produção em 15% e de armazenagem em 40%. A previsão é que tudo fique pronto até outubro para abastecer o mercado no verão.

 

A administração financeira e a distribuição da Leão continuam funcionando de maneira independente da Coca-Cola, mesmo depois que o Cade aprovou a compra da empresa paranaense pela multinacional. ””Não vai mudar nada com a aprovação do Cade””, disse Gouvêa.

 

Segundo ele, com a venda para a Coca-Cola em março de 2007 mudou a visão de futuro da empresa. Além disso, a Leão agregou mais conhecimento em pesquisa, consumidor e desenvolvimento de produtos. Agora, são traçados cenários para os próximos dez anos. Antes a visão era mais de curto prazo. Nos últimos dois anos, dobrou o investimento em marketing, no entanto, ele afirmou que a empresa não cita valores. (A.B.)

 


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