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Intenção de presentear no Dia dos Pais sobe a 69,5%

Fonte: Folha de Londrina

A intenção de compra do paranaense para o Dia dos Pais de 2018 é a maior dos últimos quatro anos, com 69,5% dos entrevistados que declararam ter intenção de comprar um presente, conforme sondagem feita pela Fecomércio-PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná). O índice supera em 7,5 pontos percentuais os 62% do ano passado, o que mostra uma leve retomada da economia que reduziu, um pouco, da timidez do consumidor em abrir a carteira. 

O valor do tíquete médio também aumentou, ao passar de R$ 99 há 12 meses para R$ 106. A variação de 7%, acima da inflação, mostra também uma certa segurança dos filhos em ir além da lembrancinha e indica a tendência de repetir a retomada do comércio em outras datas comemorativas. A exceção fica para o Dia dos Namorados, afetado pela greve dos caminhoneiros. 

De acordo com a Fecomércio-PR, houve aumento de 1,96% nas vendas do varejo estadual para o Dia dos Pais em 2017, na comparação com 2016. Na ocasião, a intenção de compra havia caído de 68% em 2016 para 62%, mas, mesmo assim, houve alta nas vendas. 

Como o desempenho do varejo cresceu 5,84% no acumulado até maio deste ano no Estado, ante 0,59% no ano passado, conforme levantamento da entidade, a expectativa é que o Dia dos Pais siga a linha. "Não são todos os setores, mas há uma tendência de ampliação nas vendas. As concessionárias, lojas de departamento e as de materiais de construção, que vendem bens de maior valor, já estão se recuperando bem", diz a coordenadora de pesquisas da Fecomércio-PR, Priscila Andrade. 

Ela conta que a região de Londrina, segundo números da entidade, tem o segundo melhor resultado no varejo neste ano, atrás apenas do Sudoeste. O motivo é a força do agronegócio. "Houve melhora no emprego e existe uma melhora na economia. Claro, não é o ideal, mas o consumidor percebe isso", completa Andrade. 

Para o vice-presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Fernando Moraes, o clima nos últimos dias também deve ajudar. "O frio apareceu e muita gente aproveita para comprar roupas e calçados. Mas também se vende celular e até TV, porque, com o desligamento do sinal analógico, a procura continua mesmo depois da Copa do Mundo", cita. 

Moraes afirma que a Acil promoverá eventos para atrair clientes, no Calçadão de Londrina, nas noites que antecedem a data. Segundo o Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e Região), a abertura do comércio na quinta (9) e na sexta-feira (10) será facultativa, das 8 às 21 horas. No sábado (11), o setor trabalha no expediente normal, das 8 às 18 horas. 

EXPECTATIVA 
O mau resultado dos Dias dos Namorados, quando a paralisação dos caminhoneiros impediu até mesmo que muitos gastassem combustível para ir às compras, deixou parte dos lojistas mais ressabiados. Eram poucas as lojas enfeitadas na tarde de quinta-feira (2) para a data, no Centro. "Investimos muito no Dia dos Namorados, mas as vendas foram ruins, então desta vez optamos mais por decorar a vitrine e em produtos. Na campanha do ano passado, tínhamos contratado modelo e feito mais ações promocionais", diz a gerente Fabiane Casagrande, da Billie Homem. 

Apesar de direcionar menos recursos para a campanha do Dia dos Pais, ela conta que a expectativa é boa. "Acho que promete, porque deu uma esfriada de novo e estamos com liquidação de 50% nos produtos da loja, o que ajuda. E prolongamos as trocas para até o dia 18, mesmo para os itens em promoção", conta Casagrande, que espera um tíquete médio de ao menos R$ 80. 

Da mesma forma, o gerente Carlos Eduardo Ferreira, da Humanitarian, diz que os investimentos foram direcionados para produtos, treinamento dos funcionários e material de comunicação na loja. "Também estamos com liquidação com 20% de desconto, mas essa é voltada para produtos de inverno. Ainda não tivemos muito movimento, mas o comum é que as pessoas deixem para os últimos dias", conta. "O preço médio dos presentes deve ser R$ 65. Antes da crise ficava em uns R$ 120, mas era uma época em que todo mundo comprava com facilidade", completa. 

A zeladora Valéria de Oliveira e Silva é uma das que pretende segurar os gastos. "Vou dar uma roupa, mas procurar uma coisa boa que esteja em oferta", conta. Ela afirma que ainda tem certo receio sobre a situação econômica do País. "E são muitas datas para presentear. O que vale é a lembrança."


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