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Os novos parceiros do Compra Londrina: UEL, CMTU, Câmara, COHAB e Sercomtel

Fonte: Site Compra Londrina

Após quase dois anos de experiências para incentivar as empresas de Londrina a fazerem negócios com a Prefeitura de Londrina, o Programa Compra Londrina vai incluir novos órgãos públicos da cidade.

Agora, além da Prefeitura, mais órgãos municipais, do Estado do Paraná e do poder legislativo de Londrina passam a integrar a iniciativa que objetiva aumentar as negociações de empresas locais com órgãos públicos compradores.

De forma inédita, neste dia 7 de março (5ª feira), 10h30, Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Hospital Universitário (HU), Sercomtel, CMTU, COHAB e Câmara de Vereadores de Londrina assinam a entrada no programa, com o compromisso de estimular os negócios com empresas locais e usar de forma contínua as compras públicas com governos como mecanismo de desenvolvimento da cidade. (Veja abaixo exemplos de compras em cada órgão).

A assinatura do Termo de Adesão de novos órgãos no Compra Londrina será na Sala de reunião dos Conselhos, na UEL, ao lado da reitoria.

O Programa foi criado para incentivar pequenas empresas locais a disputar contratos com os órgãos da cidade, aumentando a circulação de recursos públicos na economia local por meio de negócios sediados em Londrina.

A iniciativa nasceu por meio do Sebrae, Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) e Observatório de Gestão Pública (OGPL), sendo “encampada” pela Prefeitura de Londrina – maior comprador público da cidade – em junho de 2017.

A entrada de novos órgãos no Compra Londrina significa uma soma de R$ 400 milhões por ano em oportunidades de negócios das empresas com os poderes públicos locais. Metade do valor – R$ 200 milhões – é atualmente investido em compras apenas pela Prefeitura.

“Os novos órgãos mostram o crescimento do programa e deixam o Compra Londrina mais robusto”, afirma Sérgio Garcia Ozório, coordenador regional do Ambiente de Negócios do Sebrae.

Dois anos atrás, o Sebrae pesquisou 69 órgãos públicos da cidade e estimou em cerca de R$ 1 bilhão por ano o total de aquisições feitas pelas instituições. “Dentro dessa perspectiva, as oportunidades para empresas só crescem”, aponta. 

A abrangência cada vez maior do programa teve uma repercussão positiva também na Associação Comercial e Industrial de Londrina, entidade que enxerga o modelo como uma promissora fronteira de novos negócios. “É um exemplo formidável de integração dos interesses da administração pública e do setor produtivo”, afirma o presidente Fernando Moraes. “O programa é conduzido de forma técnica e responsável, já apresentando resultados, o que reforça sua credibilidade. Este crescimento paulatino e ordenado mostra que todas as forças que se uniram em torno da ideia escolheram o caminho certo”.

Na Universidade Estadual de Londrina (UEL), a expectativa é atrair mais empresas de forma geral e ampliar a disputa pelos contratos, possibilitando um círculo virtuoso principalmente para empresas de Londrina. “Não excluímos obviamente nenhum concorrente. No entanto, incluímos os pequenos empresários em um segmento importante, de compra de bens e serviços para instituições públicas. É bom para o setor público e para o conjunto da população que financia as instituições”, aposta o reitor Sérgio Carvalho.

A expectativa do reitor já é realidade na Prefeitura de Londrina, maior comprador público da cidade.

Na Prefeitura, antes do Programa, em 2017, as empresas da cidade ficaram com cerca de R$ 30 milhões em contratos com o Município (16% do total negociado).

Já em 2018, com as ações do Programa em campo, a Prefeitura negociou quase R$ 50 milhões a mais em relação ao ano anterior com empresas da cidade. No total, no último ano, as empresas de Londrina fecharam contratos e vendas de R$ 79,1 milhões com a Prefeitura da cidade, entre os R$ 197,4 milhões comprados em produtos e serviços para fazer funcionar a máquina pública – de agulha a trator, a Prefeitura compra de tudo.

Em 2018, das 563 empresas que fecharam contratos com a Prefeitura, 205 são empresas de Londrina.

Delas, 29 são microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que nunca disputaram contratos com governos – e ganharam.

“Com o Compra Londrina produzimos um conhecimento em compras públicas que agora pode ser compartilhado com outros órgãos. A entrada dos novos parceiros no programa consolida a iniciativa que começou com a insistência da ACIL e do Sebrae e hoje colhe excelentes experiências e resultados”, diz o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti.

“A chegada de órgãos de entes diferentes da administração pública, como a companhia telefônica da cidade, o poder legislativo e a nossa maior universidade pública, além da CMTU e da COHAB, ajuda a disseminar boas práticas em um setor muito sensível e complexo que é o das compras públicas, licitações e pregões”, afirma o secretário.

Para o diretor-geral da Câmara Municipal de Londrina, Mark de Almeida, a adesão ao Compra Londrina trará como principal benefício o aumento da transparência, da participação e do controle social em relação às aquisições de bens e serviços pelo Legislativo.

“Ficará mais fácil atingir possíveis fornecedores com a inclusão dos nossos processos de licitação nos meios de divulgação do Programa Compra Londrina. Com a ampliação da publicidade, há maior concorrência, o que é benéfico para o poder público”, afirma.

O diretor ressalta também a importância das ações do Compra Londrina destinadas a informar e capacitar os empreendedores para a concorrência pública.

“Hoje, quando você faz uma licitação, nem sempre as pessoas se sentem seguras a participar. O programa mostra que os procedimentos são sérios e que existem controles, o que deve aumentar o interesse de empresas que estão regulares”, diz.


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