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Preços fecham março em queda de 0,84%, maior desde 1995, diz FGV

da Folha Online

 

O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) teve deflação de 0,84% em março, após uma deflação de 0,13% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). A queda é a maior desde setembro de 1995, quando o índice sofreu retração de 1,08%.

 

A metodologia aplicada na apuração do IGP-DI é a mesma do IGP-10 e do IGP-M, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-DI de março foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

 

O IPA (Índice de Preços por Atacado) teve deflação de 1,46%, contra deflação de 0,31% no mês anterior. Os preços relativos a Bens Finais caíram 0,07% no mês passado, contra alta de 0,85% em fevereiro. A principal contribuição para a desaceleração veio do subgrupo bens de consumo duráveis (de -0,05% para -1,95%). Excluídos alimentos in natura e combustíveis, o índice teve queda de 0,35%, contra alta de 0,79% em fevereiro.

 

O índice do grupo Bens Intermediários teve deflação de 1,84% em março, contra queda de 1,03% em fevereiro, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,85% para -2,01%). Excluídos combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice teve deflação de 1,93%, contra queda de 1,02% em fevereiro.

 

No estágio das Matérias-Primas Brutas, o índice passou de queda de 0,55% em fevereiro para queda de 2,69% em março, com destaque para soja em grão (-0,58% para -5,35%), milho em grão (-1,93% para -7,24%) e bovinos (-1,70% para -4,28%). Já preços dos itens leite in natura (0,30% para 1,43%), aves (-0,44% para 0,35%) e fumo em folha (0,74% para 3,33%) aceleraram.

 

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve alta de 0,61% em março, acima do 0,21% visto em fevereiro, com destaque para a contribuição do grupo Alimentação (-0,12% para 1,25%), em particular dos itens frutas (-3,30% para 6,47%), hortaliças e legumes (1,49% para 5,27%), aves e ovos (-0,74% para 1,77%) e pescados frescos (1,13% para 3,32%).

 

Os preços os grupos Vestuário (-0,71% para 0,26%), Despesas Diversas (0,18% para 0,60%) e Habitação (0,25% para 0,38%) também subiram, com destaque para os itens roupas (-0,95% para 0,15%), cigarro (de estabilidade para 0,85%) e empregada doméstica mensalista (1,34% para 3,41%).

 

Já nos grupos Transportes (0,66% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 0,64%) houve desaceleração, com destaque para tarifa de ônibus urbano (0,62% para 0,04%), cursos formais (0,56% para -0,12%) e serviços de cuidados pessoais (0,77% para 0,53%).

 

O núcleo do IPC registrou variação de 0,39%, em março. Em fevereiro, a taxa foi de 0,33%.

 

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) caiu 0,25% em março, contra alta de 0,27% em fevereiro. O índice relativo a Materiais e Equipamentos passou de alta de 0,24% para queda 0,71%; as taxas dos grupos Serviços e Mão-de-Obra desaceleraram, respectivamente, de 0,60% para 0,09% e de 0,23% para 0,10%.

 

Fonte: Folha Online


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