Fonte: Folha de Londrina
Curitiba – Na indústria as perspectivas também não são otimistas, ao menos, por enquanto. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, acredita que o ano será ””fraco”” com uma produção cerca de 4% menor do que em 2008 e a geração de empregos de 4% a 6% mais baixa que no ano passado. De janeiro a abril, o setor teve queda de vendas de 8% no Paraná e de 4% nos empregos. Hoje, o segmento industrial conta com 600 mil trabalhadores no Estado.
””A retração de crédito continua. A crise não terminou. É um processo lento””, afirmou. Segundo ele, os programas governamentais para aquecer a economia não estão chegando nas pequenas e médias empresas. ””A economia está meio à deriva. O governo não está conseguindo acertar na receita e nas ações””, disse.
De acordo com Loures, faltam recursos para financiar capital de giro e investimentos das empresas. Ele defende ainda a redução dos juros, do spread bancário, a desoneração dos investimentos e das exportações e a reforma tributária para acabar com a guerra fiscal entre os Estados.
O presidente da CUT-PR, Roni Anderson Barbosa, defende a ampliação do crédito e a diminuição dos juros com a contrapartida dos bancos. Ele acredita em recuperação com o fortalecimento do mercado interno. No entanto, não prevê perspectivas de recuperação rápida. Para Barbosa, é importante manter o poder de compra dos trabalhadores. ””Queremos fechar 2009 com aumento real nos salários, garantias nos empregos e redução da jornada de trabalho””, afirmou. (A.B.)
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