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Semestre atípico fecha com a maior queda na inclusão de consumidores inadimplentes em Londrina

Fonte: Assessoria ACIL

O resultado de junho consolidou um semestre atípico tanto na inclusão de inadimplentes quanto na recuperação de crédito por parte do consumidor londrinense, em razão das circunstâncias econômicas impostas pela pandemia de COVID-19
 
O número de consumidores que tiveram seu nome incluído no sistema de proteção ao crédito fechou o semestre com queda de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado. Quando analisado somente o mês de junho, a queda foi de 11% na comparação com junho de 2019. Os dados são do Sistema de Proteção ao Crédito da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL).

“É interessante observar que nos meses de abril e maio o percentual de consumidores ‘negativados’ foi de -73% e -50%. Uma redução de tamanha magnitude neste indicador nestes dois meses só pode ser explicada pela não informação por parte dos lojistas da condição de inadimplência de seus clientes. Tal comportamento influenciou o resultado do semestre, justificando esta queda atípica”, explica o consultor econômico da ACIL, Marcos Rambalducci. 

Quando analisado o percentual de clientes que conseguiram ‘limpar o nome’, pagando ou renegociando suas dívidas atrasadas, fica claro que o efeito negativo observado na economia trouxe reflexos para este indicador. No mês de junho 20% menos consumidores conseguiram deixar o cadastro de inadimplentes na comparação com o mesmo mês do ano passado. No semestre este indicador ficou negativo em 31% na comparação com o mesmo período de 2019.

“Em condições de perda de renda por parte do consumidor, seria normal perceber uma redução no percentual de pessoas que conseguem quitar suas dívidas. E isto está acontecendo. O que é atípico é que com a perda de renda também deveria elevar o percentual de inadimplentes”, analisa Rambalducci. “Isto não se verificou porque, durante os meses de abril e maio as lojas deixaram de informar a condição de inadimplência de seus clientes, seja porque elas também estavam fechadas, seja por entenderem que momentaneamente seu cliente estava sem condições de honrar sua prestação e que levá-lo à condição de inadimplente não surtiria o efeito desejado de força-lo a realizar o pagamento”, pondera.     

No entanto, observa-se que tal comportamento por parte dos lojistas não se repetiu no mês de junho e o percentual de consumidores entrando na condição de ‘restrição ao crédito’ deverá subir de forma acentuada nos próximos meses.    


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