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Sua empresa contrataria você hoje?

Fonte: Revista Mercado em Foco – ACIL – Por Vera Lúcia de Moraes Lima

Todo profissional necessita periodicamente observar seu funcionamento interno de mente e emoção, para ter parâmetros de onde e como está hoje e se está na direção certa para atingir seus objetivos, ou não.

O primeiro passo necessário para isso é se conhecer bem. Saber quais são suas facilidades e dificuldades, o que ajudam ou dificultam no seu desempenho pessoal e profissional.

Mas apenas sua percepção não é suficiente porque também precisamos saber que impacto nossos comportamentos causam nas pessoas com as quais convivemos. Segundo Roger Lehman e Konstantin Korotov, precisamos sair do “salão de dança e ir para a plateia”. Isto significa trocar de lugar com os outros e se perguntar o que eles sentem quando você tem determinado comportamento. Para ter certeza se estamos agindo de acordo com o que os outros esperam de nós, o caminho mais curto é perguntar-lhes o que estão achando sobre determinada situação.

Vou correr o risco de deixar algumas sugestões de questionamentos importantes para uma autoavaliação:

Aprender a ouvir – “Não ouvimos com os ouvidos, mas com a mente. Escutamos sons, mas ouvimos significados.” W. Meissner

Ouvir não é só escutar sons, mas dar significado para todos eles. Saber ouvir com atenção total ao que o outro está dizendo é imprescindível para que ocorra uma comunicação eficaz em qualquer relação. Se você não sabe ouvir, todo o resto estará comprometido.
 

Aprender a se perguntar – Ser um detetive psicológico.

Por que estou fazendo isso?

Por que não estou fazendo aquilo?

Qual o significado desse meu comportamento?

Quando nos últimos tempos, estive tão concentrado, empolgado em alguma coisa que o tempo pareceu perder a importância? Que tarefas eram essas?

Quando estive no auge da minha vida profissional quais eram meus comportamentos? O que fazia?

Como e com o que é possível repetir esta sensação de satisfação comigo mesmo?

Quando estive no pior momento da minha vida profissional, quais eram meus comportamentos? O que fazia?

Como posso evitar repetir esta situação hoje?
 

O que diriam as pessoas com que eu convivo profissional e pessoalmente sobre o impacto que os meus comportamentos verbais e não verbais causam nelas?

Depois dessas reflexões é importante dizer que há a necessidade de nos desenvolvermos continuamente, independente de qual for a área em que atuamos. O mundo não vai parar para nos esperar. A mudança é contínua, então não podemos nos apegar só em situações que um dia deram certo. Precisamos inovar todos os dias, buscando descobrir para onde o nosso negócio está caminhando, para acompanhá-lo ou estarmos preparados para o mercado, tendo trabalhabilidade, termo utilizado pela Dra. Rosa Krausz, para competir e se manter no mercado.

Podemos conseguir isso, buscando conhecimentos técnicos e comportamentais que são igualmente importantes para a vida profissional e pessoal.

Os Programas de Desenvolvimento Comportamentais e o Coaching são opções inteligentes, que apesar de não serem terapias, funcionam como processos terapêuticos, com excelentes resultados para as pessoas que se comprometem em participar seriamente de cada um deles.

Para terminar, gostaria de dizer que ninguém terá o poder de te ajudar a melhorar como profissional ou pessoa, se você não estiver pessoalmente imbuído desse objetivo.

Boa sorte na sua escolha!

 

Vera Lúcia de Moraes Lima

Psicóloga e Coach Executiva


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