Namíbia quer impulsionar comércio com o PR

Fonte: JL O Sul da África é um grande mercado consumidor, que precisa de todos os tipos de produtos – de tecnologia para agricultura até telecomunicações. Mostrar todas as vantagens […]

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Fonte: JL

O Sul da África é um grande mercado consumidor, que precisa de todos os tipos de produtos – de tecnologia para agricultura até telecomunicações. Mostrar todas as vantagens que os empresários paranaenses terão ao comercializar seus produtos via Namíbia, pelos corredores formados a partir do porto de Walvis Bay, foi o objetivo de uma reunião entre o embaixador daquele país no Brasil, Lineekela Mboti, com empresários da região de Londrina, na tarde de ontem, na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). Uma comitiva composta por 30 empresários está sendo organizada pela Agência Terra Roxa para visitar a Namíbia e conhecer in loco as oportunidades. A comitiva deve viajar no próximo dia 17.

Mboti e o representante do Walvis Bay Corridor Group, Ricardo Latkani, fizeram explanações sobre o país que, segundo eles, é o 10º mais estável para se fazer negócios. De acordo com o embaixador, a Namíbia tem apenas 2 milhões de habitantes mais os países vizinhos, como Angola, África do Sul, Zâmbia, Botswana, Zimbabwe, Malawi e Congo, ricos em minérios, e importam praticamente tudo o que consomem da Europa e Estados Unidos. “De qualquer parte do mundo, as cargas demoram até 45 dias para chegar. Do Brasil, em linha reta pelo oceano Atlântico, são apenas sete dias, o que é mais prático e barato”, diz Mboti. Segundo Latkani, os africanos não sabem o que o Brasil produz. “Não sabem que podem comprar móveis, material de construção ou até óleo de soja daqui.” Segundo o embaixador, o primeiro-ministro da Namíbia se comprometeu a agilizar reuniões de negócios com representantes de países vizinhos. “Nós temos dinheiro. O Brasil tem produtos. Queremos comprar.”

Para os empresários, a reunião foi esclarecedora e despertou interesse. Segundo Thiago Romanelli, da Romanelli Implementos Rodoviários, de Cambé, a empresa deve participar da comitiva. “A gente já negocia com Angola, então já sabia de certa forma como funciona. E estamos interessados em novos mercados.” Segundo ele, só neste ano, a Romanelli exportou cerca de US$ 1,3 milhão para Angola e as exportações, de modo geral, representam cerca de 30% do faturamento geral da empresa.

O representante geral da chinesa Ningbo Weipt Importação e Exportação em Londrina, Júnior César Costeski, também ficou interessado no mercado namíbio. “Há possibilidades de negócios interessantes ali.” Segundo ele, a empresa para a qual trabalha também tem relações comerciais com empresas brasileiras para exportação de produtos. “Vou estudar se vale a pena ir nessa comitiva.”

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