Fonte: Folha de Londrina
A segunda melhor data em vendas para o comércio talvez nunca tenha sido tão importante quanto esse ano. Lojistas apostam no Dia das Mães para recuperar perdas dos primeiros meses do ano, mesmo com expectativa tímida de crescimento frente ao ano anterior. Diante da situação político-econômica do País e da falta de confiança dos consumidores, repetir o volume de vendas de 2014 já é considerado um bom resultado.
O diretor comercial da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Fernando Moraes, diz que existe uma necessidade de vendas por parte do setor, diante da retração dos meses anteriores. Além do Dia das Mães, comemorado no próximo dia 10, uma esperada frente fria também pode colaborar com o comércio.
“Hoje (ontem) já vimos movimento nas lojas, amanheceu mais frio. Nesse mês de maio o comércio está preparado, bem estocado, principalmente na linha de confecções e calçados”, diz Moraes. Novas linhas de produtos, campanhas publicitárias e melhores condições de pagamento – como parcelamentos e juros mais baixos – são algumas das estratégias utilizadas para atrair os clientes.
“A indústria também está com queda de vendas e tem a necessidade de facilitar para o comerciante”, explica Moraes. Para o diretor comercial da Acil, notícias sobre a situação da economia do País têm deixado o consumidor receoso em comprar, no entanto, os índices de inadimplência não aumentaram na cidade, o que revela uma manutenção da renda.
“O que a gente vê é a falta de confiança do consumidor”, afirma. Na manhã de ontem, algumas lojas no centro de Londrina registravam bom movimento de clientes, porém, poucos comprando para as mamães. A expectativa é que a procura aumente a partir de quarta-feira, quando muitos trabalhadores já terão recebido salários.
Recuperar o ritmo de vendas é o que espera Solange Picoloto Ramos, gerente de uma loja de roupa feminina. Segundo ela, várias mudanças foram realizadas para atrair os clientes. “A gente está reciclando o atendimento, focando no produto certo; acredito que essa é uma fase e vai passar.” Em busca de uma leve alta nas vendas em relação a 2014, a loja optou por estender o horário de atendimento já a partir de quinta-feira. O Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval) esclarece que o horário especial não está previsto em convenção, mas as lojas têm o direito de negociar o esquema diferenciado com o sindicato dos trabalhadores. Já no sábado, a abertura será até às 18 horas para todos.
Davi Ferreira Cruz, gerente de uma loja de roupas no Calçadão, apostou em promoções mesmo antes do Dia das Mães para aumentar a movimentação de clientes. “A gente já tinha feito a mesma liquidação nos outros anos, quando foi bem melhor; a expectativa caiu bastante”, revela. Cruz acredita que os clientes não deixarão de presentear as mães, entretanto, o valor dos presentes deve ser mais baixo. “No ano passado já percebemos essa diferença”, conta.
Pesquisa
Os consumidores paranaenses estão animados em presentear as mamães, segundo sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR): 78% dizem estar dispostos a comprar um presente, índice semelhante ao do ano passado, que era de 81%. Os que não pretendem comprar somam 20%, por não terem a quem presentear ou outros motivos, e 2% ainda não sabem.
Mesmo com a intenção mantida, os entrevistados dizem que a situação político-econômica influenciará negativamente no valor do presente. A maioria, 86%, pretende comprar um produto de valor mais acessível. Já para 13%, o valor será mantido.
A decisão de compra das mulheres aparece mais afetada na pesquisa. Entre as consumidoras, 87,5% disseram que situação atual do País vai alterar o valor do presente de forma negativa, enquanto 69,04% dos homens possuem a mesma percepção.
Para 66% dos entrevistados, o valor médio do presente vai ficar entre R$ 50 e R$ 100. Outros 25% pretendem comprar algo na faixa entre R$ 101 e R$ 150. Os artigos de vestuário são a preferência de 41% dos paranaenses. Na sequência, figuram os perfumes e cosméticos, com 33%, seguidos por eletrodomésticos ou objetos de decoração (8%) e livros (3%). A sondagem da Fecomércio ouviu 350 consumidores entre os dias 9 e 25 de abril.
O diretor comercial da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Fernando Moraes, diz que existe uma necessidade de vendas por parte do setor, diante da retração dos meses anteriores. Além do Dia das Mães, comemorado no próximo dia 10, uma esperada frente fria também pode colaborar com o comércio.
“Hoje (ontem) já vimos movimento nas lojas, amanheceu mais frio. Nesse mês de maio o comércio está preparado, bem estocado, principalmente na linha de confecções e calçados”, diz Moraes. Novas linhas de produtos, campanhas publicitárias e melhores condições de pagamento – como parcelamentos e juros mais baixos – são algumas das estratégias utilizadas para atrair os clientes.
“A indústria também está com queda de vendas e tem a necessidade de facilitar para o comerciante”, explica Moraes. Para o diretor comercial da Acil, notícias sobre a situação da economia do País têm deixado o consumidor receoso em comprar, no entanto, os índices de inadimplência não aumentaram na cidade, o que revela uma manutenção da renda.
“O que a gente vê é a falta de confiança do consumidor”, afirma. Na manhã de ontem, algumas lojas no centro de Londrina registravam bom movimento de clientes, porém, poucos comprando para as mamães. A expectativa é que a procura aumente a partir de quarta-feira, quando muitos trabalhadores já terão recebido salários.
Recuperar o ritmo de vendas é o que espera Solange Picoloto Ramos, gerente de uma loja de roupa feminina. Segundo ela, várias mudanças foram realizadas para atrair os clientes. “A gente está reciclando o atendimento, focando no produto certo; acredito que essa é uma fase e vai passar.” Em busca de uma leve alta nas vendas em relação a 2014, a loja optou por estender o horário de atendimento já a partir de quinta-feira. O Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval) esclarece que o horário especial não está previsto em convenção, mas as lojas têm o direito de negociar o esquema diferenciado com o sindicato dos trabalhadores. Já no sábado, a abertura será até às 18 horas para todos.
Davi Ferreira Cruz, gerente de uma loja de roupas no Calçadão, apostou em promoções mesmo antes do Dia das Mães para aumentar a movimentação de clientes. “A gente já tinha feito a mesma liquidação nos outros anos, quando foi bem melhor; a expectativa caiu bastante”, revela. Cruz acredita que os clientes não deixarão de presentear as mães, entretanto, o valor dos presentes deve ser mais baixo. “No ano passado já percebemos essa diferença”, conta.
Os consumidores paranaenses estão animados em presentear as mamães, segundo sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR): 78% dizem estar dispostos a comprar um presente, índice semelhante ao do ano passado, que era de 81%. Os que não pretendem comprar somam 20%, por não terem a quem presentear ou outros motivos, e 2% ainda não sabem.
Mesmo com a intenção mantida, os entrevistados dizem que a situação político-econômica influenciará negativamente no valor do presente. A maioria, 86%, pretende comprar um produto de valor mais acessível. Já para 13%, o valor será mantido.
A decisão de compra das mulheres aparece mais afetada na pesquisa. Entre as consumidoras, 87,5% disseram que situação atual do País vai alterar o valor do presente de forma negativa, enquanto 69,04% dos homens possuem a mesma percepção.
Para 66% dos entrevistados, o valor médio do presente vai ficar entre R$ 50 e R$ 100. Outros 25% pretendem comprar algo na faixa entre R$ 101 e R$ 150. Os artigos de vestuário são a preferência de 41% dos paranaenses. Na sequência, figuram os perfumes e cosméticos, com 33%, seguidos por eletrodomésticos ou objetos de decoração (8%) e livros (3%). A sondagem da Fecomércio ouviu 350 consumidores entre os dias 9 e 25 de abril.