Londrina quer se tornar “laboratório” para ações de cidades inteligentes

Fonte: Folha de Londrina O tema “Cidades Inteligentes” deverá ser uma das principais áreas estratégicas do novo Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será eleito na IV Conferência Municipal […]

Apiki

Compartilhe com o universo

Compartilhar Londrina quer se tornar “laboratório” para ações de cidades inteligentes no Linkedin Compartilhar Londrina quer se tornar “laboratório” para ações de cidades inteligentes no Twitter Compartilhar Londrina quer se tornar “laboratório” para ações de cidades inteligentes no Facebook

Fonte: Folha de Londrina

O tema “Cidades Inteligentes” deverá ser uma das
principais áreas estratégicas do novo Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia
e Inovação, que será eleito na IV Conferência Municipal de Ciência, Tecnologia
e Inovação, nos próximos dias 9 e 10 de agosto. O Conselho será formado por
representantes da sociedade civil e do poder público, e o primeiro mandato vai
de 2016 a 2018. Durante a Conferência, também serão indicados os membros do
poder público que deverão compor o novo Conselho, instituído pela Lei 12.334/2015,
a Lei Londrinense de Inovação. 
Conforme lembra Pedro Sella, diretor de Ciência e Tecnologia do Instituto de
Desenvolvimento de Londrina (Codel), o novo Conselho Municipal de Ciência,
Tecnologia e Inovação foi “ampliado e modernizado”, e inclui a
deliberação do Programa Municipal de Incentivo à Inovação (Promin), do Parque
Tecnológico e de políticas públicas voltadas ao setor. 

A IV Conferência terá como tema “Como Transformar Londrina em uma Cidade
Humana, Inteligente e Inovadora (Smart City)”. O assunto deverá guiar as
ações do primeiro biênio do novo Conselho, diz o diretor da Codel. Ele lembra
que uma cidade inteligente envolve não apenas soluções tecnológicas para
melhorar a vida da população, mas também ações nas áreas de economia inteligente,
pessoas inteligentes, governo inteligente, mobilidade inteligente, ambiente
inteligente e modo de vida inteligente. “Cidades inteligentes tratam não
só de hardware e software, mas passam por um governo inteligente que desenha
melhores serviços para atender a sociedade”, exemplifica Sella. 
Conforme ele, a criação do novo Conselho é uma maneira de coordenar todas essas
iniciativas. “O que queremos é que todas essas iniciativas fiquem embaixo
de uma estratégia maior para conseguirmos coordenar todas elas.” 


Experiências

Além do Conselho, o município conta com um grupo de trabalho relacionado ao
tema de “smart cities”, cuja primeira reunião acontece hoje. O grupo
é formado por secretários e servidores da administração pública e tem um
caráter mais executivo, afirma o presidente da Sercomtel Participações, Guto
Belusci. Ele ressalta que Londrina, por contar com uma companhia telefônica
própria que também administra a iluminação pública da cidade, tem potencial
para se tornar um “laboratório” de experiências de cidades
inteligentes. “Isso é importantíssimo porque podemos desenvolver em
Londrina infraestrutura para suportar serviços baseados em
tecnologia.” 

Estão em negociação, de acordo com o presidente, projetos pilotos com empresas
privadas que visam tornar Londrina uma “smart city”. Entre eles está
o de transformar a Av. Ayrton Senna, na Gleba Palhano, em uma “avenida
inteligente” com instalação de iluminação pública inteligente com geração
de economia de energia e bueiros “inteligentes” para saber o melhor momento
de realizar a limpeza. Os pontos de ônibus, com acesso à internet, também vão
fornecer informações ao usuário. O projeto tem parceria com as multinacionais
PromonLogicalis e General Electric (GE). 

Informações sobre a IV Conferência Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação
podem ser obtidas pelo site
codel.londrina.pr.gov.br/index.php/iv-conferencia-de-ciencia-tecnologia-inovacao.

Leia também