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ACIL: passado, presente e futuro

Claudio Tedeschi

No primeiro ano de mandato da atual diretoria da ACIL, completado em junho, pisamos em um terreno onde passado, presente e futuro se misturaram da melhor maneira.

Não vivemos tempos confortáveis. As entidades empresariais sofrem com propriedade nesta conjuntura, na qual as crises política e econômica se entrelaçaram definitivamente, contaminando cenários e exigindo cuidado redobrado em cada decisão.

Mas nossa vocação nunca foi a de desistir. Foram 12 meses nos quais preparamos e colocamos em prática boa parte do calendário alusivo aos 80 anos da entidade, cujo ponto alto será o evento empresarial Lidere, programado para debutar em outubro e com grandes chances de ser uma das marcas mais fortes da associação nos próximos anos.

Viver os 80 anos é um exercício de autoconhecimento. O contato mais próximo com nossa história num momento que as notícias nos fustigam a todo instante nos inspirou e nos moveu rumo à velha resiliência, uma das virtudes que equiparam o espírito dos nossos pioneiros. 

E trabalhamos! 

Demos atenção especial ao quadro associativo, sustentáculo da atuação nos demais campos. Para isso, fizemos algumas ações estruturantes, todas relacionadas aos investimentos que fizemos em diversos departamento ao longo de 2016.

Os resultados foram muito positivos, com crescimento no número de novos filiados em plena crise, o que possibilitou manter a saúde financeira da instituição e o aprimoramento do portfólio de produtos e serviços. Reformulamos o site, renovamos o modelo de comunicação via redes sociais e consolidamos nosso departamento de relacionamento. Ou seja, nos empenhamos na aproximação da máquina operacional com nossa base.

A atuação junto à comunidade e ao poder público também se mostrou ainda mais vigorosa.

Ao lado das entidades parceiras, dialogamos de forma transparente com a nova administração municipal. Ainda na campanha eleitoral, formulamos propostas para dar suporte a um novo ciclo de desenvolvimento.

No primeiro semestre de governo, sentimos a disposição de enfrentamento de problemas crônicos que figuraram neste nosso diagnóstico, como a burocracia excessiva e a falta de articulação entre os órgãos da administração direta no atendimento ao empresariado, além do vácuo de diretriz para o planejamento estratégico. E continuaremos acompanhando a evolução destes processos, apontando falhas e soluções.

Outro passo adiante foi a oficialização do Compra Londrina como política pública. Este programa, ideia semeada há anos pelo Sebrae, pela ACIL e pelo Observatório de Gestão Pública no âmbito das pequenas empresas, aproximará os empreendedores londrinenses das concorrências públicas realizadas na cidade, abrindo uma nova fronteira no mercado, hoje ocupado por empresários que geram empregos em outras praças.

Junto ao governo do Estado, lutamos, com sucesso, por um traçado adequado para o Contorno Norte, corredor de cargas essencial para os planos de industrialização.

Ampliamos o nosso diálogo com as forças de segurança e demonstramos toda a preocupação com a escalada da criminalidade. Desta convivência mais próxima e produtiva, surgiu a ideia da criação de um gabinete interno e permanente para tratar do tema, iniciativa em processo de articulação.

Também não hesitamos em enfrentar abusos da política fiscal do governo estadual e conseguimos na Justiça, por exemplo, reverter uma oneração disfarçada do ICMS – Regime de Substituição, mantendo nossa tradição de lutar pelos direitos dos pagadores de impostos.

Na esfera federal, decidimos contribuir com o debate que toma conta do País. Ao lado de entidades parceiras, publicamos o Manifesto Empresarial pela Reforma do Estado, conjunto de 12 propostas para mudar profundamente a relação da sociedade com o poder público.

Há muitas outras frentes que abordaremos até 2019, quando o mandato expira. Destacaria dois: dotar Londrina de um projeto exequível e transformador na área de smart city e a constituição de um fundo com contribuições regulares das organizações mais expressivas da sociedade civil, para financiar ações de interesse comunitário, selecionadas com critérios objetivos.

Outro anseio da atual diretoria é entregar aos londrinenses, após um debate com todas as partes envolvidas, um projeto

consistente de modernização da área central, visando as comemorações do centenário da cidade, em 2034. 

 


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