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BB reduz taxas de juros e amplia prazo do crédito imobiliário

 

RIO – O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta quarta-feira mudanças que tornam sua atuação mais agressiva no crédito imobiliário, no qual só passou a operar em julho de 2008. A instituição reduziu as taxas de juros para o segmento, cuja mínima passa para 8,4% ao ano mais TR, e ampliou o prazo máximo deste tipo de financiamento de 25 anos para 30 anos. Também aumentou o limite do valor do imóvel a ser financiado de 80% para 90%.

 

" Estamos saindo na frente no crédito imobiliário. As nossas taxas são hoje as mais competitivas do mercado, depois da Caixa "

 

A instituição ampliou ainda o prazo máximo de financiamento de veículos novos de 60 para 72 meses. O movimento faz parte do esforço do banco para acompanhar a ação dos concorrentes neste segmento, no qual sua carteira dobrou para R$ 7 bilhões no primeiro trimestre de 2008, em comparação com o mesmo período de 2008.

 

Segundo o BB, as medidas de hoje complementam as anunciadas em relação ao crédito no final de maio. Desde o último dia 25, a instituição reduziu em 6,19% em média as taxas de juros cobradas de pessoas físicas e ampliou os limites de crédito de 10 milhões de clientes, o que representa a liberação de R$ 13 bilhões adicionais. O banco estatal vinha sofrendo forte pressão do governo para reduzir juros e ampliar o crédito.

 

– Estamos saindo na frente no crédito imobiliário. As nossas taxas são hoje as mais competitivas do mercado, depois da Caixa, que é a principal agente do segmento. Além disso, temos ofertas diferenciais, como o cliente poder pular prestações, ter seis meses de carência ou escolher uma parcela para pular por ano – afirma o diretor de Novos Negócios do BB, Nilson Martiniano Moreira.

 

De acordo com o executivo, a carteira de crédito imobiliário do banco está hoje em R$ 300 milhões, 2.500 financiamentos. Há um ano, era 10% disso. A meta é fechar 2009 com R$ 1,5 bilhão e 2% de market share neste segmento. Em três anos, a instituição quer ultrapassar 5% de participação.

 

O banco também espera aumentar o volume de financiamentos de veículos, que respondem no momento por 12% do total da carteira crédito do banco para pessoas físicas, situada hoje em R$ 61 bilhões.

 

– Temos bastante espaço para crescer no segmento, já que nossos principais concorrentes chegam a ter 40%, 50% do crédito concentrado nesta carteira. Em três anos, queremos chegar a 20% com a operação de veículos – disse Moreira, acrescentando que a instituição espera a aprovação do Banco Central (BC) da parceria com o Votorantim para impulsionar seus negócios na área.

 

Mudanças já estão valendo

Estas mudanças do BB no crédito imobiliário já estão em vigor e, com isso, a menor taxa de juros praticada pela instituição no crédito imobiliário passa de 8,9% para 8,4% ao ano, mais a TR. O banco também ampliou a faixa inicial de valor do imóvel na qual a menor taxa de juros é praticada, de R$ 120 mil a R$ 150 mil. Entretanto, este percentual mínimo pode valer para imóveis que custam até R$ 450 mil, dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), dependendo dos convênios do banco.

 

Para os imóveis que custam mais de R$ 500 mil, as taxas de juros foram reduzidas de 12% ao ano para 11% ao ano mais TR, na modalidade pós-fixada. A taxa pré-fixada do BB para essa faixa de valor foi diminuída de 15,08% ao ano para 13% ao ano. Dentro do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o banco financia imóveis até R$ 1,5 milhão.


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