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Candidatos participam de sabatina para discutir Plano Diretor, desenvolvimento e desburocratização

Fonte: Assessoria ACIL

Todos os dez candidatos participaram, nesta terça-feira (6), da sabatina Sua excelência, o eleitor – Os compromissos dos candidatos com o desenvolvimento de Londrina. Com apresentação e mediação do jornalista Diogo Hutt, o evento foi promovido pela ACIL em parceria com Secovi-PR, ACIL Jovem, Observatório de Gestão Pública, Sescap-LDR, Abrasel, TI Paraná, Sinduscon Paraná Norte, Sociedade Rural do Paraná, Sincoval, Fiep, Sincil, CEAL, Sindimental, Londrina Convention Bureau e Sindicato Rural Patronal.

Uma pauta comum envolvendo temas importantes para o setor produtivo, como o desenvolvimento, o Plano Diretor e a desburocratização, foi enviada antecipadamente para os candidatos. Por se tratar de uma sabatina, não houve perguntas, discussões, réplicas ou tréplicas entre os candidatos, que contaram com 2 minutos para comentar cada tema – o microfone era silenciado automaticamente no final do tempo estabelecido.

“A sabatina e os temas que foram levantados são de extrema importância para as empresas e para a economia da cidade”, destacou Fernando Moraes, presidente da ACIL. A seguir, confira um resumo do evento, cuja versão original está disponibilizada no canal da ACIL no Youtube. A ordem das respostas foi definida por sorteio ao vivo.

DESENVOLVIMENTO

EMERSON PETRIV BOCA ABERTA: A cidade está pobre, com um dos IPTUs mais caros do Brasil. Várias indústrias e comércios fecharam as suas portas. Nós temos que fomentar essa cidade. Quando a gente assumir a prefeitura de Londrina, nós vamos dar o perdão do IPTU a todo comerciante em 2021 e 2022.

MÁRCIO STAMM: Nós estamos apresentando um déficit de crescimento. Nós vamos fazer com que haja a implantação do parque industrial e vamos fazer a aprovação do plano diretor. Nós vamos cuidar de Londrina e manter as portas abertas para que os empresários venham para a nossa cidade.

NELSON ÁGUILA MISUTA: O projeto que vai alavancar a economia de Londrina é a cidade industrial. Uma cidade industrial que vai possibilitar que os micro e pequenos cresçam o negócio, aumentem o nível de emprego e renda, e criem um ambiente para que grandes empreendimentos possam vir para a cidade.

HOMERO BARBOSA NETO: Na nossa administração, a cidade de Londrina era a 15ª em geração de empregos, sendo a 38ª em população do Brasil. Precisamos de articulação na hora de atrair indústrias para a nossa cidade. A industrialização vai ser prioridade em nosso governo, trabalhando de portas abertas para as entidades.

MÁRCIO SANCHES: Hoje se pensa muito na questão do grande empresário, mas nós estamos perdendo os pequenos. Nós temos vocação tecnológica, vocação no turismo. Mas nós não vamos deixar o pequeno ao Deus dará. Vamos acolher e fazer parques industriais para os pequenos.

CARLOS SCALASSARA: Pretendo investir na Casa do Empreendedor para que ele tenha crédito para continuar realizando seus negócios. Precisamos investir no turismo rural, na economia criativa, agregar valor aos produtos agroecológicos, reconhecer os nossos festivais, investir em turismo de entretenimento.

JUNIOR SANTOS ROSA: Nós precisamos fortalecer o setor produtivo local, os investidores que investem em nossa cidade, que geram emprego e renda e diminuem a pobreza em Londrina. Vamos trabalhar para atrair indústrias sustentáveis. O papel do poder público é facilitar o desenvolvimento da cidade.

ÁLVARO JÚNIOR: Os oito distritos de Londrina não estão contemplados com indústrias. Eu quero levar riqueza e renda para os distritos. Nós realmente precisamos de uma cidade industrial. No momento em que uma indústria vem para a cidade, as outras vêm. Eu vou em busca das indústrias.

TIAGO AMARAL: O primeiro passo é a criação de um Centro de Desenvolvimento Administrativo Econômico, que vai concentrar todas as demandas do empreendedor. A industrialização precisa ser de acordo com a nossa vocação: a indústria de base tecnológica, que nos dá o maior valor agregado.

MARCELO BELINATI: Lançamos um programa junto com o Sebrae, ACIL e Fórum Desenvolve para retomada do crescimento econômico, que vai fazer o diagnóstico dos setores que mais sofreram e as ações que devemos tomar. Assinamos a ordem de serviço do Master Plan, que vai traçar o planejamento para os próximos 30 anos.

PLANO DIRETOR

MÁRCIO SANCHES: O Plano Diretor tem um papel fundamental, patrocinar as demandas das pessoas para conseguir traçar um projeto. Quem tem que construir esse projeto são as pessoas que moram em Londrina, que trabalham em Londrina e sofrem o seu dia a dia. É essa a inversão que a gente quer fazer. Nós vamos reestruturar esse debate e colocar toda a população para opinar e reconstruir esse novo projeto.

NELSON ÁGUILA MISUTA: O Estatuto da Cidade prevê que o Plano Diretor seja instituído pelo Município e receba uma atualização a cada dez anos. No caso de Londrina, foi contratado alguém de fora para elaborar um novo Plano Diretor, causando uma insegurança para moradores e empresários, porque muda o aspecto do desenvolvimento urbano da cidade.

JUNIOR DOS SANTOS ROSA: O setor produtivo demonstrou os pontos ruins das diretrizes que travam a cidade. Nós vamos destravar Londrina através do Plano Diretor. Vamos ter a votação ainda este ano da diretriz do Plano Diretor e vamos fazer isso ouvindo as entidades, os apontamentos, o cidadão comum. Vamos construir um novo Plano Diretor para trazer desenvolvimento e qualidade de vida.

MARCELO BELINATI: O Plano Diretor é a peça que falta para destravar definitivamente o desenvolvimento de Londrina. Ele foi construído pela equipe técnica da Prefeitura em conjunto com as entidades da sociedade civil, as instituições e a população de modo geral. Nós precisamos corrigir distorções que foram feitas no Plano Diretor em 2015 e valorizar o comércio, o setor de serviços e dar oportunidades de trabalho.

EMERSON PETRIV BOCA ABERTA: Nós temos que destravar a cidade. O povo está clamando por mais emprego, por mais indústria. O Plano Diretor envolve transporte, envolve os serviços públicos, saúde, educação, segurança, moradia, você vê hoje o povo clamando por uma casa. Nós vamos instalar o lote popular, nós vamos dar ao londrinense que está na fila da Cohab o lote com infraestrutura de água, luz e galeria pluvial.

MÁRCIO STAMM: O Plano Diretor é uma lei muito importante porque trata da qualidade de vida e dá rumos em relação ao desenvolvimento. Londrina novamente está atrasada. Essa revisão era para acontecer em 2018. A atual gestão mandou a Lei Geral para a Câmara de Vereadores e têm condições que trazem emperramentos. Isso não pode ficar assim porque vai travar o desenvolvimento da cidade.

TIAGO AMARAL: O Plano Diretor tem que dar a segurança e a previsibilidade para todo cidadão. Não pode causar ao industrial, ao empreendedor, ao cidadão, um desconforto no momento de investir. Essa continuidade, que está elencada ao plano de longo prazo, é fundamental para a cidade de Londrina retomar a sua capacidade de desenvolvimento. Nós vamos requalificar os bairros da cidade.

HOMERO BARBOSA NETO: A expansão urbana, o desenvolvimento econômico e social passam pelas balizas mestras que têm de ser definidas pelo Plano Diretor. Londrina não pode mais perder investimentos por causa de leis esdrúxulas que acabam travando o desenvolvimento. Vamos fazer o Plano Diretor com a Câmara Municipal, com as entidades, e abrir para que a população participe e entenda o que está acontecendo.

ÁLVARO JÚNIOR: O Plano Diretor trata de tudo, do ar que você respira, da poluição, do solo onde você vai colocar a sua casa, da mobilidade urbana, da acessibilidade, do serviço público, do trabalho, do lazer. Nós precisamos simplificar e trabalhar em cima dele, porque ele vai determinar todas as diretrizes de nossa cidade. Vou ouvir a sociedade, as entidades, e fazer esse Plano Diretor sair do papel, trazendo o desenvolvimento.

CARLOS SCALASSARA: O Plano Diretor deve estar a serviço da função social da cidade e do bem estar dos cidadãos. O IPPUL precisa cada vez mais contar com profissionais preparados, em condições de projetar. Hoje, em Londrina, há dezenas de loteamentos irregulares. Isso desarranja o município. O Plano Diretor precisa ser construído com a participação do cidadão, das entidades. Precisamos ter o meio ambiente respeitado.

DESBUROCRATIZAÇÃO

NELSON ÁGUILA MISUTA: A desburocratização só vai acontecer de fato quando nós qualificarmos os contadores. Os contadores continuam sendo aqueles que carregam as empresas para dentro da Prefeitura e ficam lá buscando livrar os empresários do transtorno de ter contato com essa estrutura burocrática que ainda existe. Portanto, vamos contar com esses profissionais, vamos qualificá-los e fazer com que eles auxiliem a Prefeitura a desburocratizar os sistemas.

CARLOS SCALASSARA: Nós precisamos que haja transparência nos procedimentos, numa linguagem cidadã. Nós precisamos investir em Inteligência Artificial na gestão pública como uma ferramenta para auxiliar o servidor para que a produtividade seja melhor e para que a segurança seja maior. O município precisa se valer da ciência, da tecnologia e da inovação para dar agilidade e transparência, porque isso significa cidadania.

MARCELO BELINATI: Quando eu assumi a Prefeitura, existiam 26 mil processos parados. Nós implementamos o maior programa de desburocratização de Londrina. Foi um trabalho intenso em parceria com as entidades e associações. Lançamos alvarás na hora, informatizamos a prefeitura e investimos mais de R$ 5 milhões em equipamentos interligando secretarias, o que fez com que esse estoque de processos parados caísse mais de 95%.

TIAGO AMARAL: Precisamos partir de pressupostos como a revisão de fluxos e processos dentro da Prefeitura. Estamos falando de uma Prefeitura em que todo o processo deveria se iniciar pela via digital, desde as demandas da população, como também os processos de alvará. Vamos preparar nossa cidade para a cidade inteligente, que deve fazer com que as pessoas sintam que a prefeitura é desburocratizada e responsiva.

MÁRCIO SANCHES: Quando a pessoa quiser abrir uma empresa, quiser expandir o seu negócio e precisar da Prefeitura, automaticamente esse processo vai ser liberado na mesma hora. Com a pessoa assinando digitalmente os processos, a gente vai conferir se todos os documentos estão corretos ou não. O alvará vai ser emitido na hora. Depois a Prefeitura vai verificar se está tudo correto.

JUNIOR SANTOS ROSA: Nós sabemos que o tempo é vida e nós precisamos valorizar o tempo do setor produtivo. Londrina precisa de regras e leis claras, que sejam transparentes para que todas as pessoas possam acessar e nós possamos acelerar os processos. A Prefeitura precisa melhorar o sistema eletrônico integrado. As secretarias precisam conversar. E as empresas pequenas, de baixo risco, serão abertas na hora.

EMERSON PETRIV: Desburocratização já! Nós vamos liberar no ato o alvará, sem burocracia nenhuma. A pessoa vai trazer a documentação depois, com uma carência de 6 meses. Se em meio ano ela não trouxer a documentação, nós vamos dar mais uma carência de 6 meses para trazer toda a documentação. A cidade está pobre, está para baixo, temos que gerar emprego e renda imediatamente. A cidade vai voltar a respirar emprego.

MÁRCIO STAMM: Nós temos que desburocratizar e eliminar processos. Nós não vamos aumentar a máquina pública. Nós vamos implantar o Singelon, que fará a simplificação de processos. Quem quer gerar emprego, quem quer empreender, precisa ser cuidado com toda a atenção. O emprego é transformador e gera o círculo virtuoso que permite que nós não façamos mais aumento de imposto e possamos oferecer o que é essencial ao cidadão: saúde, educação, segurança pública e lazer.

HOMERO BARBOSA NETO: O imposto mais perverso que existe é o IPTU. Um prefeito que diminui o imposto, atrai outras indústrias. Nós baixamos a alíquota do ISS e geramos centenas de empregos. Londrina tinha, na minha época, a Sala do Contabilista, onde os processos eram agilizados. E nós vamos fazer agora a Sala do Empresário. Nós ganhamos a premiação de Prefeito Empreendedor do Sebrae do Paraná, justamente por diminuir essa burocracia e facilitar a vida das pessoas.

ÁLVARO JÚNIOR: Será uma desburocratização consciente. Eu quero visar a segurança da população. A Constituição Federal, em seu artigo 37, estabelece os princípios que regem a administração pública. Eu não posso fazer nada que seja inconstitucional. Vamos desburocratizar seguindo todas as normas legais, visando a segurança e a saúde. Eu quero reduzir o tempo que você precisa para abrir sua empresa, mas tudo dentro da legalidade. Não cometeremos ilegalidades e nem seremos omissos.


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