Na opinião dos vereadores que compuseram a CEI da Educação (Rony Alves, Joel Garcia e Padre Roque), o prefeito Barbosa Neto (PDT) teve papel importante nos processos licitatórios para a aquisição dos livros e uniformes quando acrescentou sua assinatura como responsável.
Além de cobrar a devolução do investimento público em ambas compras, a CEI da Educação está pedindo o indiciamento civil e criminal de todos os envolvidos, incluindo as empresas.
"Considerando também que o município dispunha de uma publicação sobre cultura, produzida e doada gratuitamente pela Fundação Roberto Marinho, e o treinamento de professores em andamento, a aquisição da coleção da Editora Ética foi maldosa e criminosa", classificou o vereador Joel Garcia (PP), responsável pelo relatório da CEI.
A CEI da Educação menciona como responsáveis pelas compras dos uniformes escolares e da coleção `Vivenciando a Cultura Afro-Brasileira e Indígena: prefeito Barbosa Neto (PDT), Marco Cito (ex-secretário de Gestão Pública), Karin Sabec (ex-secretária de Educação), Fábio Góes (ex-secretário de Governo) e Lucimara Carrer (servidora da secretaria de Educação).
MP e Polícia Federal serão chamados a colaborar
A CEI da Educação encaminhará o material colhido nos últimos quatro meses mais suas conclusões ao Ministério Público e Polícia Federal para que aprofundem as investigações feitas pela Câmara. A intenção é reaver o dinheiro público, tornar as empresas envolvidas inidôneas e responsabilizar, civil e criminalmente, as pessoas que participaram das licitações.
Compras da Educação renderam prejuízo de quase R$ 3 milhões
Segundo o vereador Rony Alves (PTB), o relatório da CEI da Educação apontou que houve um conluio de empresas e pessoas ligadas à administração municipal que lesou os cofres públicos em quase R$ 3 milhões.
"O Executivo colaborou e corroborou ações criminosas em Londrina ensejando um prejuízo absurdo na compra dos livros e uniformes", afirmou o presidente da CEI da Educação.
Quando indagado sobre quem enriqueceu com este dinheiro, Alves disse que esta é a dúvida que poderá ser respondida durante uma Comissão Processante (CP) que é sugerida pelo trio de vereadores (Rony, Joel e José Roque).
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