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China quer aumentar cooperação com América Latina

O presidente do Banco do Povo da China (banco central chinês),
Zhou Xiaochuan, disse ontem (28) que “China e América
Latina vivem seu melhor momento” e que a China pretende
intensificar a cooperação para financiar projetos de
infraestrutura e relacionados ao aumento do comércio com a
região. O comentário foi feito durante um dos seminários
realizados em paralelo à Assembleia Anual de Governadores do
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Medellín,
Colômbia, da qual a China participa pela primeira vez e se
discute um aumento de capital do banco multilateral. Ao
ingressar no banco, a China fez um aporte de US$ 350 milhões e
passou a ter 1,004% de participação na instituição, segundo o
presidente do BID, Luis Alberto Moreno.

 

Segundo Zhou, a China – dona de reservas em moeda estrangeira
próximas a US$ 2 trilhões – pode ajudar a reduzir o impacto da
crise financeira global na região. Em contrapartida, isso
reduziria o efeito da crise no próprio país. Entretanto, Zhou
destacou que a China ainda terá de passar por um processo de
aprendizado em relação às condições econômicas, sociais e
financeiras da região.

 

Zhou afirmou acreditar na possibilidade de transferência de
tecnologia nas áreas de infraestrutura, transportes e
construção, entre outras, acrescentando que o acordo de
cooperação no setor de aeronáutica com o Brasil é um bom exemplo
da cooperação que a China pretende acelerar com a região da
América Latina e Caribe. Entre os setores de potencial interesse
da China, o presidente do banco central chinês mencionou, além
de aeronáutica, biotecnologia, farmacêutico e softwares para
computadores e o setor de serviços, incluindo financeiro,
transportes e turismo.

 

O presidente do BC chinês destacou que, apesar da crise econômica
e financeira global, o comércio da China com a América Latina
chegou a US$ 140 milhões em 2008, um crescimento de 40% em
relação aos US$ 100 milhões de 2007.

 

Sobre a crise financeira, ele citou estudos do banco central
chinês e afirmou que as políticas fiscais e monetárias em curso
não serão eficientes se não houver reestruturação financeira,
defendendo a busca de ferramentas adequadas para as marcações a
mercado. Ele lembrou, ainda, que o governo participou com apenas
um terço do pacote de estímulo econômico de US$ 585 bilhões, com
o restante dos recursos vindo do setor privado.

 

Fonte: G1


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