Fonte: Assessoria ACIL
A reunião do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial da ACIL realizada nesta terça-feira (25) recebeu, como convidado, Cláudio Tedeschi, presidente da Sercomtel e ex-presidente da ACIL. Tedeschi explicou em detalhes o processo de privatização da telefônica londrinense e deixou claro que o processo ainda não está finalizado.
O leilão negociou o direito de capitalização da Prefeitura, que é a maior acionista, sobre a Sercomtel. Agora, o processo deve entrar em fase de recursos para, depois, iniciar a transferência. Para isso, o consórcio comprador – Bordeaux Fundo de Investimento em Participações Multiestratégicas – deverá passar por uma série de análises dos órgãos reguladores do sistema telefônico. Ou seja, a venda precisa de aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), entre outros órgãos.
“O setor público é esvaído de recursos para investir. Não restava outra maneira a não ser procurar recursos na iniciativa privada. Esse processo é complexo e demorado porque é um processo público. No setor público você só pode fazer o que a lei autoriza, enquanto no setor privado você pode fazer tudo menos o que a lei proíbe. Fizemos todo o processo com a Bolsa de Valores de São Paulo, que tem repercussão no mundo todo, e sempre com a maior transparência”, explicou Tedeschi.
Entre as grandes preocupações relativas à Sercomtel está o processo de caducidade aberto pela Anatel em 2017. Ou seja, a operadora londrinense corria o risco de perder a concessão e, com ela, todos os imóveis e equipamentos.
“A Anatel também queria uma solução. Todas as propriedades e todo o equipamento não pertencem à Sercomtel, mas à concessão. Se a empresa perdesse a concessão, perderia tudo”, esclareceu. Caso o processo de transição prossiga sem problemas, a Sercomtel será transferida ao novo comprador em torno de 120 dias.
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