Fonte: Folha de Londrina
A compra de roupas pelo critério de idade nunca foi problema para a dentista Marta Liberatti Silva, que tem três filhos: Lucas, de 15, Júlia, de 11, e Laura, de 4 anos. Ela sempre compra roupas no começo do inverno e no começo do verão, e comos os filhos estão em fase de crescimento, as roupas nunca servem para o ano seguinte.
Marta geralmente não leva as filhas para comprar roupas. ””Elas escolhem muito modinha e ai enjoam rápido, e eu compro mais as peças básicas, com cores neutras””, afirma. Com o Lucas, porém, já é um pouco diferente porque, além de ter o que ela define como ””estilo próprio””, o adolescente gosta de experimentar as roupas que pretende comprar.
Mesmo sem ter enfrentado problemas em relação ao sistema de faixa etária, Marta aprova a padronização de roupas por tamanho. ””Se no ano passado eu comprei o número 5, por exemplo, esse ano vou comprar o número 6, porque elas cresceram””. Segundo ela, a padronização vai facilitar as compras por catálogos, pela internet e também vai representar economia de tempo.
A dentista espera que a padronização seja realmente obedecida pelas indústrias para evitar problemas de tamanho na mesma numeração, como acontece em alguns casos. ””O consumidor precisa ter certeza que o 10 é aquele tamanho ”x” e não um 10 pequeno ou um 10 grande, porque hoje o mercado tem essa diferença. Eu penso que se o tamanho é 42, deve ser 42 na altura e na largura, e não com medidas diferentes. Se for assim, é como se não houvesse padronização””, afirma. (E.A.)
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