Vem aí dezembro, o mês mais aguardado para o comércio, quando os trabalhadores formais são contemplados com uma bonificação e quando o apelo por presente e outros itens de consumo se torna quase irresistível.
Se algum comerciante tem planos de expandir seu negócio ou de mantê-lo economicamente viável para a próxima temporada, o desempenho no último mês do ano é decisivo. Toda a atenção e todo planejamento voltados a estes 30 dias parecem pouco diante da responsabilidade de encontrar os nichos, de agradar os clientes, de fazer caixa e de conquistar a estabilidade.
Este fim de semana, os lojistas brasileiros vivem uma espécie de ensaio geral para as semanas que virão. É o Black Friday, tradição do varejo americano que vem se popularizando nesta década no País e também em Londrina.
Os preços mais baixos são capazes de atrair a atenção do consumidor e fazê-lo navegar nos sites de compra ou de caminhar nas ruas da cidade ou nos corredores dos shoppings. Quando isso acontece, o desafio está apenas começando. É a partir daí que o varejista será avaliado. Com o ritmo acelerado, todas aquelas situações que causavam preocupação, de repente, se tornam ainda mais assustadoras: o atendente que mostra despreparo, o sistema de telemática que oscila e que torna o pagamento moroso e engrossa as filas, o estoque que demostra desequilíbrio e provoca perda de vendas, a segurança que não é capaz de deter os furtos e as fraudes. Enfim, só com muito trabalho há prevenção.
A ACIL sugere que todos os associados e comerciantes em geral utilizem este fim de semana para observar todos os eventuais pontos críticos do seu negócio.
Fazer uma avaliação criteriosa após picos de movimento é um atalho clássico para vencer a competição no seu setor.
Entender o que está acontecendo com sua loja e o que está movendo seus possíveis clientes são as lições de casa para estes dias.
Façam bom proveito!
Até a próxima,
Claudio Tedeschi
Frase da semana:
“O sonho é o domingo do pensamento”,
Henri Frédéric Amiel (1821-1881), filósofo suíço