Conversa com o presidente: Braços cruzados não resolve o problema

O Brasil todo foi convocado a cruzar os braços nesta sexta-feira em resposta às reformas propostas pelo governo federal. É compreensível a expectativa e desejo de mudança em um país […]

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O Brasil todo foi convocado a cruzar os braços nesta sexta-feira em resposta às reformas propostas pelo governo federal. É compreensível a expectativa e desejo de mudança em um país que durante anos permaneceu engessado por uma corrupção que culminou nesta tragédia que é a maior recessão da história do Brasil, e que quase levou nosso País a ruína.

Não faz sentido insistir em um movimento que apenas somará mais prejuízo à economia brasileira, tendo em vista que os segmentos da indústria, comércio e serviços são responsáveis por uma grande parcela do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

É notável que toda manifestação popular democrática é bem-vinda quando se há o desejo verdadeiro pela mudança coletiva. Porém, cabe a nós lembrarmos que a paralisação de um dia inteiro de trabalho, incentivada por centrais e sindicatos contrários às reformas trabalhista e previdenciária, ocorre após uma sequência de feriados, o que já resulta na redução da atividade econômica dos municípios.

Sempre sairemos em defesa de medidas que sejam avaliadas como primordiais e inevitáveis para o crescimento sustentado do País. Entre elas estão a reforma da Previdência e a modernização da legislação trabalhista. É uma reação em cadeia. Para que seja possível retomar o crescimento e aumentar a competitividade no Brasil, é essencial que a produtividade também seja elevada. Só assim deixaremos de sonhar com um Brasil cercado por menos pobreza, desemprego e ineficiência. Poderemos contar com essas vertentes como realidades a se alcançar.

Agora que o pior da crise passou, é hora de arregaçar as mangas e correr atrás do impacto que nossas empresas tiveram com a escassez de crédito, com o congelamento dos lucros e com o desligamento forçado do quadro de funcionários. Já são 13 milhões de desempregados no Brasil. E uma greve geral, nesse momento, poderá levar o caos a um número incalculável de pessoas.

Vamos substituir a paralisação dos setores pelo diálogo e, assim, encontrar soluções democráticas para construir uma economia mais dinâmica.

Um basta à retórica! O povo brasileiro merece muito mais!

Até mais!

Claudio Sergio Tedeschi

 

Frase:

"O homem é, acima de tudo, aquele que cria"

Antoine de Saint-Exupéry

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