Dificuldade de conseguir crédito pode travar negócio

Fonte: Folha de Londrina Pedro Américo Duarte, um dos sócios da startup #PartiuTemaki, também é da opinião que os recursos financeiros são o principal entrave para uma startup. “Ideias surgem […]

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Fonte: Folha de Londrina


Pedro Américo Duarte, um dos sócios da startup #PartiuTemaki, também é da opinião que os recursos financeiros são o principal entrave para uma startup. “Ideias surgem aos montes. Vontade de criar e de trabalhar também, mas nem sempre o dinheiro é suficiente”, afirma. O #PartiuTemaki é uma food truck que tem o objetivo de levar comida saudável aos curitibanos, em lugares não convencionais, em um trailer. O negócio foi fundado por Duarte e os sócios Rafael Calil Trevisan e Rafael De Tarso Schroeder. O trailer, que servirá temakis, foi projetado por um designer e é equipado com uma minicozinha industrial. O cliente poderá escolher os ingredientes do seu lanche. 

No caso do #PartiuTemaki, a presença de um investidor foi decisiva para o desenvolvimento da ideia. E para isso, a escrita do plano de negócios precisou ser muito cuidadosa. “Chegamos a fazer até pesquisa de mercado com mais de 200 pessoas, além de cursos, leitura de livros, benchmarking em outras empresas e muita conversa com pessoas mais experientes em negócios (qualquer tipo de negócio). Todo empenho e detalhamento do plano nos possibilitou angariar um investidor e, a partir de então, darmos o grande passo inicial: sair do papel e colocar as mãos na massa”, contou Duarte. 

Outro desafio, na visão do empreendedor, tem relação com a própria natureza do negócio, de perfil inovador: nos EUA, as food trucks já são muito populares, mas no Brasil ainda é uma novidade. “Montar um food truck foi um desafio. Hoje não tem legislação específica e isso dificulta muito. Os próprios órgãos governamentais não sabem como liberar (ou proibir). É tudo muito novo, pelo menos em Curitiba. Sempre dizemos que quem quer abrir um negócio no formato food truck precisa reinventar a roda. Desde a busca de oficinas que possam reformar ou construir o veículo até vender este novo serviço para parceiros e futuros clientes.” 

A cidade de São Paulo, entretanto, já avança com o mercado de food trucks, e isso contribui para que o modelo de negócios evolua no País, diz Duarte. Até que a regulamentação a respeito das food trucks seja definida, segundo ele, a startup deverá atuar em locais privados e em eventos como shows, festas de formatura e casamentos.

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