O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,27% em agosto, mas ficou bem abaixo de julho, quando havia subido 1,5%. Este índice é uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Na comparação com agosto de 2013, o IBC-Br recuou 0,15% e acumula alta de 0,93% em 12 meses. De janeiro a agosto, o índice registra alta de apenas 0,04%.
O resultado de agosto na comparação com julho foi o melhor desde abril, mas não representa uma inversão de tendência de queda nem que a economia está voltando a crescer. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.
O economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, disse que o resultado de agosto ‘’é simplesmente o registro de perda de fôlego de toda a atividade econômica do País’’. Para ele, na melhor das hipóteses, o PIB cresce 0,3% neste ano, mas há viés de baixa até porque a maior parte dos indicadores da economia apontam para isso.
Ele destacou que o único setor que vem resistindo a uma queda mais forte é o de serviços, o que tem segurado uma redução maior nos outros indicadores. Ele também não descarta o risco de o PIB fechar negativo neste ano.
A economia brasileira, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre, é uma das questões centrais na disputa pela Presidência entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB, Aécio Neves, em meio a um cenário de inflação elevada.
Para o professor do curso de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), João Basilio Pereira, é muito cedo para dizer que o crescimento de 0,27% do IBC-Br representa uma inversão de tendência de queda e que a economia está voltando a crescer.
Ele também considera o crescimento do IBC-Br de 0,04% de janeiro a agosto extremamente baixo. ‘’A maior parte dos países da América Latina está crescendo acima de 2%. O Brasil é um ponto fora da curva’’, disse. E prevê um crescimento do PIB para este ano abaixo de 0,5%.
Para 2015, Agostini projeta um ano difícil. Segundo ele, o presidente da República que for eleito terá vários desafios como resgatar a credibilidade fiscal, monetária e na área externa, além de tentar aumentar os investimentos internos. ‘’O próximo ano será muito desafiador e difícil para o emprego’’, disse. Ele prevê um início de recuperação do crescimento econômico só a partir da metade do próximo ano.
Pereira acredita que o próximo ano tende a ser melhor que 2014, mas não com altas taxas de crescimento. Ele prevê que o crescimento do PIB dificilmente vai passar de 2% em 2015.
No entanto, o economista avalia que, caso a economia comece um processo de queda no próximo ano, pode ocorrer fechamento de postos de trabalho e aumento do desemprego. (Com agências)
O resultado de agosto na comparação com julho foi o melhor desde abril, mas não representa uma inversão de tendência de queda nem que a economia está voltando a crescer. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.
O economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, disse que o resultado de agosto ‘’é simplesmente o registro de perda de fôlego de toda a atividade econômica do País’’. Para ele, na melhor das hipóteses, o PIB cresce 0,3% neste ano, mas há viés de baixa até porque a maior parte dos indicadores da economia apontam para isso.
Ele destacou que o único setor que vem resistindo a uma queda mais forte é o de serviços, o que tem segurado uma redução maior nos outros indicadores. Ele também não descarta o risco de o PIB fechar negativo neste ano.
A economia brasileira, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre, é uma das questões centrais na disputa pela Presidência entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB, Aécio Neves, em meio a um cenário de inflação elevada.
Para o professor do curso de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), João Basilio Pereira, é muito cedo para dizer que o crescimento de 0,27% do IBC-Br representa uma inversão de tendência de queda e que a economia está voltando a crescer.
Ele também considera o crescimento do IBC-Br de 0,04% de janeiro a agosto extremamente baixo. ‘’A maior parte dos países da América Latina está crescendo acima de 2%. O Brasil é um ponto fora da curva’’, disse. E prevê um crescimento do PIB para este ano abaixo de 0,5%.
Para 2015, Agostini projeta um ano difícil. Segundo ele, o presidente da República que for eleito terá vários desafios como resgatar a credibilidade fiscal, monetária e na área externa, além de tentar aumentar os investimentos internos. ‘’O próximo ano será muito desafiador e difícil para o emprego’’, disse. Ele prevê um início de recuperação do crescimento econômico só a partir da metade do próximo ano.
Pereira acredita que o próximo ano tende a ser melhor que 2014, mas não com altas taxas de crescimento. Ele prevê que o crescimento do PIB dificilmente vai passar de 2% em 2015.
No entanto, o economista avalia que, caso a economia comece um processo de queda no próximo ano, pode ocorrer fechamento de postos de trabalho e aumento do desemprego. (Com agências)