Fonte: Assessoria Sociedade Rural do Paraná
Entidades de Londrina e representantes do legislativo municipal se reuniram nesta manhã de sexta-feira, 15 de setembro, na sede da Sociedade Rural do Paraná para discutir com o prefeito Marcelo Belinati e técnicos da prefeitura, o projeto de reajuste do IPTU. Esta foi a terceira reunião do grupo e segunda com o prefeito.
A comissão das entidades entende ser necessária atualização no valor do IPTU e apresentaram na reunião um documento com sugestões da recomposição do IPTU, diferente da média de 120% de aumento, que traz a proposta original da prefeitura, o que seria demasiado ao consumidor.
“Sugerimos o fracionamento da alíquota em quatro vezes e não da forma como está. Foi uma proposta consensual das entidades”, disse o representante da OAB Londrina, José Carlos Vieira. O presidente da ACIL, Cláudio Tedeschi falou que é necessário se encontrar uma solução para as necessidades econômicas do município, mas que este aporte não pode ter como fim o IPTU. “Temos que observar que do outro lado tem um cidadão que paga e que sofre com a crise. Temos que ter equilíbrio”, completou.
A proposta sugerida traz a divisão da alíquota em quatro vezes. Ao invés de se aplicar uma alíquota de 0,8%, aplica-se 0,5% em 2018, o que representa 25% da proposta original da prefeitura. A aplicação das próximas alíquotas em 2019, 2020 e 2021, só seria efetivada depois de uma análise da situação socioeconômica do país, garantindo que o londrinense conseguisse arcar com o aumento.
O presidente da Sociedade Rural do Paraná, Afrânio Brandão disse que além das modificações no reajuste do IPTU, as entidades também solicitaram ao prefeito a transparência do processo, através do acesso direto a internet, de cada contribuinte ao seu valor reajustado.
“Apresentamos um bloco de sugestões, entre elas, que 30% do que for arrecadado com o IPTU sejam usados em obras que tragam benefícios à população e não só para custeio da máquina pública. Que sejam também resolvidos os problemas administrativos do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Administração Direta, Autárquica e Fundacional) e reforma do sistema da previdência da Capsmel. Enfim, sugestões que venham reduzir custos evitando assim, que tudo caia sempre nas costas do contribuinte”, explicou Brandão.
O prefeito Marcelo Belinati ouviu a proposta das entidades, falou sobre os problemas e necessidades do município de Londrina e reforçou a necessidade do reajuste. “Estamos com valores de anos de defasagem e se faz necessário o reajuste. As propostas, opções e alternativas apresentadas serão agora estudadas por toda a nossa equipe e tenho certeza que chegaremos a um dominador comum”.
As entidades aqui relacionadas – SRP, OAB Londrina, Sinduscon, ACIL, Conep, AML, Sindimetal Norte, Fiep, Ceal, Sincil e Secovi – participaram da assinatura do documento entregue e/ou da reunião desta sexta-feira, além dos representantes do executivo e legislativo municipal.
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