Fonte: Folha de Londrina
Para seduzir indústrias e elevar a arrecadação municipal, Londrina precisa de projetos como criar uma agência de desenvolvimento focada na promoção econômica da cidade, fazer a ponte entre mão de obra capacitada na cidade e empresários e desenvolver um ambiente amigável para a instalação de novos empreendimentos. As conclusões foram tiradas do Seminário Industrializa Londrina, promovido na última sexta-feira na Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) e que visa avaliar diretrizes e começar a trabalhar ainda no segundo semestre, para atrair investimentos ao município.
Um grupo de cerca de 50 lideranças empresariais, técnicos, gestores municipais e acadêmicos discutiu a questão. O evento, liderado por uma parceria entre Acil, prefeitura e governo do Estado, contou com a presença do prefeito Alexandre Kireeff, do secretário municipal de Planejamento, Daniel Pelisson, do presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, e do presidente da Acil, Valter Orsi.
Em discurso, Pelisson analisou que a matriz econômica da cidade depende de quase 80% de comércio e serviços, mas precisaria ter até 30% de indústrias para poder contar com os necessários recursos oriundos de impostos, que levariam ao desenvolvimento. “Londrina é a 45ª cidade entre as cem maiores em arrecadação, mas em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) somos a 100ª, o que nos deixa reféns no custeio de recursos de impostos municipais”, disse.
Com maior representatividade da indústria, o secretário do Planejamento afirmou que aumentaria a arrecadação em ICMS e seria possível não depender tanto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS), que são municipais. “Outras esferas do governo (federal e estadual) criam uma carga majorada de tributos e, quando chega a vez da prefeitura elevar o IPTU, que não teve revisão da planta por 12 anos, não há espaço”, afirmou.
Um grupo de cerca de 50 lideranças empresariais, técnicos, gestores municipais e acadêmicos discutiu a questão. O evento, liderado por uma parceria entre Acil, prefeitura e governo do Estado, contou com a presença do prefeito Alexandre Kireeff, do secretário municipal de Planejamento, Daniel Pelisson, do presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, e do presidente da Acil, Valter Orsi.
Em discurso, Pelisson analisou que a matriz econômica da cidade depende de quase 80% de comércio e serviços, mas precisaria ter até 30% de indústrias para poder contar com os necessários recursos oriundos de impostos, que levariam ao desenvolvimento. “Londrina é a 45ª cidade entre as cem maiores em arrecadação, mas em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) somos a 100ª, o que nos deixa reféns no custeio de recursos de impostos municipais”, disse.
Com maior representatividade da indústria, o secretário do Planejamento afirmou que aumentaria a arrecadação em ICMS e seria possível não depender tanto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS), que são municipais. “Outras esferas do governo (federal e estadual) criam uma carga majorada de tributos e, quando chega a vez da prefeitura elevar o IPTU, que não teve revisão da planta por 12 anos, não há espaço”, afirmou.
Plano de ações
O superintendente da Acil, Diego Menão, disse que o debate girou em torno de 40 diretrizes que ajudarão o grupo a compor um programa de desenvolvimento. “Estão entre os problemas a questão logística, porque Londrina é bem localizada mas sofre com um gargalo rodoviário e aeroviário, a falta de um instituto focado na atração de investimentos e o arranjo local, que melhorou com a possibilidade de termos um parque industrial.”
O próximo passo é finalizar o relatório sobre o evento em duas semanas, para dar início à formatação dos projetos. Ele acredita que logo no início do segundo semestre será possível. A Agência Londrina de Desenvolvimento, focada somente na promoção da cidade e na exposição dos pontos positivos a empresários, deve ser uma das primeiras ações, contou. “Teremos uma agência com gestão compartilhada entre as iniciativas privada e pública, baseados em modelos de outras cidades e com apoio da Agência Terra Roxa, que promove o Norte do Estado, do Londrina Convention & Visitors Bureau e da Codel”, sugeriu Menão.
O superintendente da Acil, Diego Menão, disse que o debate girou em torno de 40 diretrizes que ajudarão o grupo a compor um programa de desenvolvimento. “Estão entre os problemas a questão logística, porque Londrina é bem localizada mas sofre com um gargalo rodoviário e aeroviário, a falta de um instituto focado na atração de investimentos e o arranjo local, que melhorou com a possibilidade de termos um parque industrial.”
O próximo passo é finalizar o relatório sobre o evento em duas semanas, para dar início à formatação dos projetos. Ele acredita que logo no início do segundo semestre será possível. A Agência Londrina de Desenvolvimento, focada somente na promoção da cidade e na exposição dos pontos positivos a empresários, deve ser uma das primeiras ações, contou. “Teremos uma agência com gestão compartilhada entre as iniciativas privada e pública, baseados em modelos de outras cidades e com apoio da Agência Terra Roxa, que promove o Norte do Estado, do Londrina Convention & Visitors Bureau e da Codel”, sugeriu Menão.