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Greve no transporte coletivo: população e comércio não podem ser vítimas da falta de entendimento

A decisão dos trabalhadores do transporte coletivo de Londrina de entrar em greve na próxima segunda-feira (17) é uma ameaça ao bem estar da população e à saúde financeira do comércio.

A paralisação do sistema em pleno período de compras de Natal é um descalabro, resultado da inabilidade do poder público municipal em promover o entendimento das partes envolvidas nesta questão – concessionária, trabalhadores e usuários – e da imposição, de maneira afobada, de um novo regramento para o serviço.

A ACIL, apoiada por entidades parceiras, sempre alertou para os riscos de se fazer uma nova licitação para o sistema com outras discussões correlatas em andamento, algumas delas francamente influentes para a concepção do modelo.

A nosso ver, a prorrogação do contrato vigente seria a decisão mais indicada para que o modelo tivesse mais tempo e subsídios para ser realmente repensado, algo de fato necessário.

Estes subsídios seriam as mudanças contidas no Plano Diretor revisado,  as diretrizes do Plano de Mobilidade Urbana e o desenvolvimento de um Masterplan.

É de conhecimento de todos as transformações comportamentais do nosso tempo e como o sistema de transporte público está sendo impactado por elas. Licitar um novo contrato neste momento nos parece algo extemporâneo e arriscado.

Em relação à reivindicação dos trabalhadores, por sinal bastante justa, de garantias de ocupação após a anunciada desistência da maior operadora do sistema, a ACIL acredita que ela será normalmente atendida pela dinâmica natural do mercado de trabalho.

É pouco provável que a futura concessionária abra mão da experiência e preparo reconhecidos dos atuais profissionais.

Portanto, a greve não se justifica e pode ser um trauma inútil para a economia regional.

A ACIL defende o entendimento urgente entre as partes e lamenta a condução açodada do poder público em questão tão sensível ao nosso bem estar e às rotinas do setor produtivo.

Que a greve não se consume e que os transtornos previstos não se concretizem.

E que este momento de apreensão nos faça refletir sobre como devemos tratar as ações estratégicas que norteiam a vida pública em nosso município.

 

Sem mais,

Diretoria ACIL

 


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