A 20ª edição do ranking Valor 1000, divulgada pelo jornal Valor Econômico, colocou sete empresas de Londrina entre as mil maiores do Brasil por receita líquida. Tiveram destaque empresas ligadas ao agronegócio e à construção civil. Aparecem na lista a Belagrícola (186ª), Cooperativa Integrada (222ª), Adama (262ª), Agrototal (422ª), Cia. Cacique (665ª), Plaenge (666ª) e A. Yoshii (920ª).
De acordo com a publicação, os critérios utilizados por Valor 1000 têm a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experian, parceiras do Valor na publicação. As mil maiores empresas do ranking, classificadas por receita líquida, estão agrupadas para efeito de premiação, em 25 setores. Para cada um deles é escolhida uma campeã com base na soma de pontos obtida em sete critérios: crescimento sustentável, receita líquida, geração de valor, rentabilidade, margem da atividade, liquidez corrente e giro do ativo.
Pelo sétimo ano consecutivo, a Plaenge aparece como a maior construtora do Sul do País. Os dados são referentes aos resultados de 2019, quando a empresa alcançou a receita líquida de R$ 827,9 milhões. A construtora é, também, a única empresa de Londrina destacada entre as 50 maiores e melhores companhias na região Sul considerando 25 setores econômicos. Entre todas as empresas do segmento de empreendimentos imobiliários do país, a Plaenge foi classificada em primeiro lugar pelo critério do crescimento sustentável.
O diretor da Plaenge, Alexandre Fabian, frisa que no ano em que a empresa completa 50 anos, a notícia sobre o ranking é mais um motivo de celebração. “Chegamos ao cinquentenário celebrando este reconhecimento que pertence a cada um dos nossos colaboradores por construírem a confiança e as relações duradouras com nossos clientes e parceiros. Investimos na constante inovação do nosso design e em processos construtivos ao mesmo tempo em que adotamos um modelo de gestão conservador nas finanças” pontua.
A empresa Belagrícola, com sede em Londrina, é uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas e comercializadoras de grãos do Brasil, está entre as 10 maiores empresas do Agro e chega aos 35 anos neste mês de novembro, com diversas atividades dirigidas aos colaboradores, clientes e fornecedores.
Por ano, a Belagrícola comercializa cerca de 3 milhões de toneladas de grãos (principalmente soja, milho e trigo) e sua capacidade de armazenamento é de 1,2 milhão de toneladas. Segundo o presidente da Belagrícola, Flávio Andreo, o faturamento líquido da empresa em 2019 foi de R$ 3,9 bilhões e projeta para 2020 R$ 4 bilhões e 2021, R$ 4,5 bilhões. “A posição no ranking Valor 1000 é o resultado de um trabalho sério, inovador, comprometido e de muita transparência com o mercado. Significa, que nestes 35 anos de empresa, estamos no caminho certo”, afirma Flávio Andreo, Presidente da Belagricola.
Com mais de 10.700 cooperados e 1.800 colaboradores, a Integrada é uma das cooperativas mais jovens do Estado a estar entre as maiores, pois completa no próximo mês 25 anos. Para o diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, o empenho e a dedicação de cooperados e colaboradores ajudaram a tornar a Integrada uma cooperativa próspera.
Mesmo com o desafio da pandemia do novo coronavírus, a Integrada deve fechar o ano com um faturamento de R$ 4,5 bilhões, R$ 500 milhões a mais do que o orçado pela cooperativa. Em 2019, a Integrada faturou R$ 3,2 bilhões, dado este utilizado pelo ranking do Valor na edição 2020.
“Apesar de termos enfrentado uma forte estiagem que atingiu todas as regiões produtores do Brasil em 2019, inclusive nas regiões Oeste e Norte do Paraná, a Integrada, junto aos seus cooperados e colaboradores, trabalharam juntos e, como resultado, estamos entre as 10 maiores cooperativas do Paraná”, comemora.
O ranking é dominado pelos setores de Petróleo e Gás, Alimentos e Bebidas e Comércio Varejista. Entre as 10 primeiras colocações estão a mais valiosa Petrobras, seguida por JBS, Vale, Raízen, Petrobras Distribuidora, Ultrapar, Grupo Carrefour Brasil, GPA e Cervejaria Ambev.
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