53% dos lojistas avaliam bem as vendas de Natal

Fonte: Assessoria ACIL Pesquisa da ACIL junto aos comerciantes de Londrina para avaliar os resultados das vendas de presentes para o Natal-2015 revela que a maioria dos lojistas – 53,9% […]

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Fonte: Assessoria ACIL


Pesquisa da ACIL junto aos
comerciantes de Londrina para avaliar os resultados das vendas de
presentes para o Natal-2015 revela que a maioria dos lojistas –
53,9% – considera os resultados positivos. O índice representa a
soma dos que avaliam o resultado do Natal como “ótimo” (12,2%) e
“bom” (41,7%). Outros 22,3% dos comerciantes consideram o
resultado “regular”. Para 15,1%, foi “ruim” e para 7,2%,
“péssimo”. Realizado pela Litz Estratégia e Marketing, o
levantamento ouviu 139 comerciantes entre os dias 28 e 30 de
dezembro.

Em relação ao Natal de 2014, as
vendas de 2015 foram “menores” na avaliação de 59,0% dos
comerciantes, “iguais” para 22,3% e “maiores” para 18,7% dos
lojistas. Entre os que consideram as vendas menores, destacam-se os
segmentos de confecções (61,8%), calçados (62,5%) e ótica
(62,5%). Entre os que venderam mais, destaca-se o segmento de móveis
(28,6%).

Os comerciantes dizem que venderam
menos, porém consideram o resultado do Natal positivo. Na opinião
do diretor comercial da ACIL, Fernando Moraes, não há incoerência
nisto. “Por tudo o que aconteceu em 2015, a expectativa do lojista
apontava para um final de ano muito ruim”, analisa Moraes. “No
fundo, o resultado do Natal acabou sendo melhor que o esperado.”

É a crise’

Entre os comerciantes que consideram
as vendas de Natal menores em relação ao ano anterior, a grande
maioria, 68,3%, atribui o motivo à crise econômica, seguida de
cautela da população (17,1%), condição financeira do consumidor
(15,9%), desemprego (14,6%) e baixo grau de confiança dos
consumidores (7,3%). Neste caso, as respostas foram múltiplas.

A pesquisa da ACIL mostra também
que 26,6% das empresas contrataram colaboradores temporários para o
período de Natal, contra 73,4%. E que 15,1% delas investiram em
treinamento para melhoria no atendimento ao cliente, contra 84,9%. O
setor de confecções (41,8%) e empresas que possuem acima de 25
colaboradores (60,0%) foram os que mais contrataram para o Natal. O
de móveis e empresas entre cinco e dez colaboradores foram os que
mais investiram em treinamento.

Liquidações à vista

Dos 139 comerciantes entrevistados
pela Litz, 51,1% responderam positivamente se pretendem realizar
algum tipo de liquidação ou promoção para o início de 2016 –
48,9% disseram que não. Já o horário especial do comércio (que
funcionou até as 22 horas entre os dias 7 e 23 de dezembro)
contribuiu para elevar o volume de vendas na opinião de 38,8% dos
lojistas – 61,2% disseram que não.

Os segmentos de calçados (75,0%) e
de móveis (71,4%) são os que mais pretendem realizar
liquidação/promoção, contra 62,5% das óticas. O segmento que
mais positivamente avaliou o horário especial é o de calçados
(50,0%). Os de ótica (87,5%) e móveis (71,4%) fizeram as avaliações
mais negativas. O valor médio gasto com presentes para o Natal, na
avaliação dos comerciantes, foi de R$ 189,69.

Em média, o parcelamento no cartão
de crédito foi a forma de pagamento mais utilizada neste Natal,
segundo 36,6% dos comerciantes, seguido de pagamento à vista, em
cheque ou dinheiro, com 27,6%, cartão de débito (16,6%), à vista
no cartão de crédito (13,1%), crediário (5,9%) e parcelamento em
cheque (0,1%).

Expectativa para 2016

A pesquisa da ACIL traz, também, um
dado positivo: a expectativa do comércio para 2016. Dos 139 lojistas
londrinenses entrevistados pelo Instituto Litz, 56,1% responderam
“melhorar” sobre a expectativa de vendas para este ano; 32,4%
responderam “manter igual”, 10,8% “piorar” e 0,7% não
respondeu.

Os segmentos mais otimistas para um
aumento de vendas em 2016 são os de confecções (61,8%) e móveis
(57,1%). As mais otimistas (61,3%) são as empresas que têm entre
cinco e dez colaboradores.

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