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O bom líder é o que traz felicidade

Por Francismar Lemes – Lidere 2018 – ACIL

Fazer as pessoas felizes também é atribuição dos líderes nas empresas, embora, a maioria pense que, o mundo coorporativo quer somente a produção de resultados.

Os resultados são os fins, mas, para chegar neles, os líderes são responsáveis por criar ambientes mais saudáveis nas empresas.

Alessandra Parolin Assad quebrou alguns mitos, que escondem líderes tóxicos e propôs soluções para se tornarem contagiantes. Professora do MBA de Gestão Comercial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a autora de livros sobre o assunto, foi um dos destaques desta quinta-feira (4), no Palco Liderança do Lidere 2018.

Ela lembrou que, no mundo, 2,8 bilhões de pessoas estão em algum posto de trabalho, mas uma grande parcela está fora do mercado por não ter idade para trabalhar ou porque está desempregado, por exemplo.

Na outra ponta, 160 milhões são afetadas por doenças do trabalho, sendo que 80% se consideram infelizes – um problema que tem preocupado líderes e gestores de recursos humanos.

“As doenças psicossociais têm levado muitas pessoas a se afastarem do trabalho. Quarenta e oito por cento são os transtornos mentais. Em segundo lugar vem a depressão e, na sequência, o estresse. O quarto problema é a ansiedade. O que está acontecendo é que muitos acabam levando a ansiedade para o trabalho”, afirmou Alessandra, acrescentando que as doenças psicossociais causam, 3,5% de prejuízo ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A palestrante destacou que, embora alguns profissionais nas empresas não se deem conta, as emoções fazem parte do ambiente coorporativo, simplesmente porque por traz de todos existe um ser humano com uma bagagem de alegria e dor.

Alessandra fez um alerta, lembrando que as emoções causam impactos no ambiente de trabalho e precisam ser gerenciadas no dia a dia das empresas para que as pessoas não se tornem tóxicas.

“Somente não é nocivo quem consegue tirar as dores, que resultam dessas emoções, e as jogam fora. A habilidade dos líderes em fazer isso afetará toda a empresa”, ressaltou.

Pessoalmente é possível se desintoxicar saindo do ambiente nocivo. Porém, isso não é muito fácil quando se trata do trabalho. Alessandra orientou que é preciso acabar com essa toxidade e uma das maneiras é a neutralização.

“Simples mensagens solidárias podem dar bons resultados para desintoxicar o ambiente. Pessoas machucadas ficam obcecadas pela dor e são incapazes de gerar eficiência”, afirmou.


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