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Qual a habilidade do gestor na nova Revolução Industrial?

Por Danilo Marconi – Lidere 2018 – ACIL

A 4ª Revolução Industrial exige dinamismo do empresário, caso contrário seu negócio estará fadado ao fracasso. Esse foi o tema principal da palestra do estudioso José Salibi Neto no LIDERE 2018, o maior encontro empresarial do norte-paranaense e promovido pela ACIL. Salibi Neto tem uma larga experiência no setor empresarial, é coautor da obra referência nacional Gestão do Amanhã e sócio-proprietário da HSM, líder da educação executiva no Brasil.

Para descrever as exigências de gestão na nova revolução industrial e seus percalços, Salibi Neto contou uma experiência particular vivida na década passada. Em 2006, a HSM promoveu um curso demonstrando a necessidade do gestor utilizar a ciência no mundo empresarial. O encontro em Nova Iorque reuniu quase quatro mil pessoas, mas os conceitos transmitidos de inteligência artificial, nanotecnologia e robótica não foram absorvidos imediatamente pelo público. “O que o gestor precisa saber é que a tecnologia cresce mais rápido que a capacidade de compreendê-la”, pontuou. A Lei de More descreve que a tecnologia dobra de velocidade a cada 18 meses.

E 13 anos depois, ele vê que os conceitos transmitidos ao público chegaram numa velocidade extremamente rápida. Não só o conceito, mas produtos tecnológicos. Carros autônomos, comando de voz e até ciborgues. “A necessidade de compreensão do movimento tecnológico é muito grande. Quem não enxergar, morre”, comentou.

Nokia, Xerox, Kodak, Blockbusters são apenas exemplos da falta de visão empresarial. Nos últimos anos, 250 empresas norte-americanas listadas na Fortune 500, pesquisa entre as maiores companhias dos Estados Unidos, foram extintas ou fundidas. Agora, aparecem na lista Amazon, Uber, Airbnb, dentre outras.

E o que elas têm de diferente das outras? “A gestão empresarial de hoje exige pessoas mais ágeis e flexíveis, que aprendem a ter uma gestão baseada em dados utilizando a tecnologia como principal plataforma, que adotam um novo padrão de conhecimento, desintegram cadeias de valores tradicionais, constroem modelos mais enxutos estabelecendo paradigmas de mercado”, salientou.

Em linhas gerais, o gestor precisa fazer conexões. A Amazon, por exemplo, começou vendendo livros digitalmente. Hoje, 55% do comércio vem das adaptações feitas atendendo as necessidades dos consumidores. “O profissional é um líder conector, integrador. Se ele não tiver essa habilidade de observar a expansão da empresa com as plataformas de negócio, não irá prosperar”, concluiu José Salibi Neto.


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