Sebrae aponta áreas mais promissoras para abrir um negócio

Fonte: Jornal de Londrina Mesmo com previsões desfavoráveis para a economia em 2015 – a expectativa do mercado, segundo pesquisa do Banco Central, é de retração, com PIB negativo para este […]

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Fonte: Jornal de Londrina

Mesmo com previsões desfavoráveis para a economia em 2015 – a
expectativa do mercado, segundo pesquisa do Banco Central, é de
retração, com PIB negativo para este ano – alguns setores devem
sofrer menos os impactos negativos que estão por vir. Levantamento
do Sebrae mostra que os serviços de reparos, em especial de
eletrônicos e automóveis, além de negócios relacionados à
estética e beleza devem seguir em crescimento mesmo com um cenário
não tão favorável.

Reparar os estragos causados por pequenas e grandes batidas de
trânsito é a especialidade da oficina que Rafael Garcia toca com o
pai. Danos em pinturas e amassados nas latarias, entre outros, têm
levado cada vez mais clientes até eles. Nesta época do ano, o
movimento, que já era grande, tende a aumentar: Carnaval e
ExpoLondrina respondem por uma boa parcela dos consumidores.

“O pessoal já chega querendo se explicar, ‘a culpa não foi
minha, foi do outro’. Para nós não interessa, pode ser
proprietário, seguradora, loja. Queremos é atender”, disse
Garcia. “Percebemos ainda em 2012 que o movimento vinha aumentando
a cada ano, principalmente quando chove forte na cidade por uns dias
e em dias de festa, quando o pessoal costuma beber um pouco além da
conta, como Ano Novo, Carnaval e exposição”, avaliou.

Esse movimento tem se mantido em alta em 2015, garantiu o
responsável pela oficina. E não é por acaso. Segundo dados do
Sebrae, serviços de reparos – em especial de automóveis e
eletrônicos – estão entre os negócios com tendência de
crescimento neste ano, mesmo com um cenário nacional desfavorável.

“O país vinha em um ritmo de crescimento e o ano de 2012 foi o
auge. Muitas pessoas compraram carros e aparelhos eletrônicos, como
celulares e computadores. Passados dois, três anos, é natural que
esses bens comecem a apresentar defeitos. Com o aumento sucessivo das
taxas de juros, a compra parcelada está cada vez mais cara. Por
isso, a procura por serviços de reparos e consertos tende a
aumentar”, explicou o consultor Rubens Negrão.

Estética e beleza

O setor de estética e beleza, em que trabalha a podóloga Juliana
Benvenho, também é apontado pelo consultor do Sebrae como um dos
que devem passar com menos impacto pela crise econômica prevista
para este ano. Ela confirma a tendência de movimento em alta. “Até
a Copa do Mundo estava meio em baixa, mas depois o movimento
aumentou. Neste ano já foi possível perceber que janeiro foi bom, e
agora, depois do Carnaval, tende a melhorar”, avaliou.

A explicação para esse aumento na procura é simples. “Temos
um verão muito intenso e as pessoas passam a maior parte do ano com
boa parte do corpo exposta. Acabam se preocupando com a beleza mais
do que com qualquer outra coisa”, comentou. “Tem gente que deixa
de fazer coisas básicas e essenciais só para fazer as unhas, cortar
o cabelo”, confirmou Juliana Benvenho.

Apostas

Estética e serviços de reparos são negócios que já há pelo
menos três anos apresentam uma tendência de alta em Londrina,
segundo o consultor do Sebrae. Mas para aqueles que querem apostar em
um negócio totalmente novo, as oportunidades são outras. O público
da terceira idade está cada vez maior e ávido por consumo.

“Nossa população está envelhecendo. Estamos passando por uma
mudança de comportamento. E qualquer negócio que venha atender as
necessidades específicas desse público podem certamente fazer
sucesso neste ano”, disse Rubens Negrão.

O público feminino em geral também deve estar na mira daqueles
que procuram sucesso nos empreendimentos em 2015. O segredo é
agregar serviços. “Consolidada no mercado de trabalho, a mulher
quer tudo mais prático. Uma academia com serviço de estética e
playground para as crianças, por exemplo, tem tudo para se tornar um
sucesso”, declarou.

Onde não investir

E do que os investidores precisam fugir? “Negócios que dependam
de produtos importados. Com o preço do dólar disparando, é
impossível não repassar as altas nos preços. Se o público não
for muito fiel, pode acabar se assustando e fugindo, inviabilizando o
empreendimento”, orientou Negrão.

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