Fonte: Folha de Londrina
O presidente da Sercomtel, Christian Schneider, afirma que o recuo, ainda que pequeno, deve-se ao fato de a Anatel começar a fazer o monitoramento trimestral, após fraco desempenho de outras companhias nacionais que as levaram até ao impedimento de venda de novos planos. Ele cita, por exemplo, que uma empresa só pode perder a conexão em cinco a cada cem ligações feitas para atingir 100% das metas, o que é difícil que ocorra com monitoramento constante como hoje. “Estamos prevendo investimentos, que foram aprovados hoje (ontem) pelo Conselho de Administração, que significam um upgrade na capacidade e modernização da rede”, adianta.
Com os investimentos, em contratos que serão anunciados somente em setembro, Schneider acredita que será possível atingir a perfeição diante das metas propostas pela Anatel. “Essa é a ideia. Somos uma empresa não só preocupada em oferecer o melhor serviço, mas em atingir os 100% das exigências”, conta.
A distância em excelência da Sercomtel é grande para as outras companhias. Na telefonia móvel, a segunda colocada é a Algar Telecom, empresa com atuação regional em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, com 82,4%. Na fixa, a IpCorp é a segunda melhor, com 92,2%. “E isso não é porque a Sercomtel atende um número menor de pessoas, porque a análise é proporcional”, afirma Schneider, que lembra que a eficiência evita multas e penas administrativas para as empresas.
Ainda, o desempenho permite o aumento da média de atendimento das metas da Anatel no DDD 43, diante de outras localidades no Estado. O indicador na região de Londrina, onde a Sercomtel disputa com as principais empresas do País, ficou em 75,8% na móvel e em 82,4% na fixa. Os locais com serviços que mais se aproximam da empresa londrinense são a região de Maringá (DDD 44, com 72,7%) no fixo e a do Sudoeste do Estado (DDD 45, com 80,5%). Bem distante, por exemplo, dos resultados da região de Curitiba, que tem o pior resultado para serviços fixos (71,2%) e o segundo pior para o móvel (69,5%).
A Anatel acompanha a qualidade operacional por meio de indicadores de desempenho definidos no RGC (Regulamento de Gestão da Qualidade). Cada um possui uma meta, que deve ser alcançada pela operadora mensalmente, como atendimento, conexão de dados, reação do usuário e rede na móvel.