Fonte: Folha de Londrina
“Encontrou o que queria, Sr. Baltazar?”, perguntou a dona do mercado localizado na Avenida Saul Elkind, na Região Norte de Londrina. É com esta cortesia que os consumidores são atendidos nos pequenos negócios, que representam cerca de 95% das empresas estabelecidas no País. Na próxima segunda-feira, dia 5, é comemorado o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Para lembrar a data, o Sebrae realiza atividades em todo o Brasil com o objetivo de promover os pequenos negócios.
Em Londrina, ontem, lojas da rua Sergipe (Centro) e da avenida Saul Elkind (Norte), conhecidas vias de comércio da cidade, estiveram enfeitadas com as cores azul e branco em alusão à campanha do Sebrae, o Compre do Pequeno Negócio. Hoje, a ação se repete. Os lojistas que aderiram receberam um kit com o material decorativo e também um DVD com conteúdo para ajudá-los a melhorar a gestão do estabelecimento.
Segundo dados do Sebrae, existem hoje 10 milhões de Microempreendedores Individuais e Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Este número corresponde a 95% de todas as empresas do País. E de acordo com o movimento Compre do Pequeno Negócio, são cinco os motivos para comprar desse grupo: eles estão perto de casa; são responsáveis por gerar 52% dos empregos formais; desenvolvem a comunidade e beneficiam a todos. Além disso, o dinheiro que as pequenas empresas movimentam fica nos bairros.
“Os pequenos têm algumas facilidades frente aos grandes, que é a flexibilidade e a capacidade de tomar decisões mais rapidamente, fazendo com que eles sejam competitivos”, acrescenta Rubens Negrão, consultor do Sebrae Londrina. “Talvez não consigam se posicionar no mercado com preço, mas conseguem se posicionar pelo melhor atendimento, pela comodidade e pela conveniência.”
Hellen Lopes, uma das donas do Supermercado Precin, na Saul Elkind, é da opinião que o pequeno negócio tem muito do que as grandes empresas do ramo são incapazes de oferecer, como o atendimento mais “personalizado”. “Esta proximidade com o cliente, essa possibilidade de identificar o que ele precisa e ajudá-lo é o diferencial. Temos a salada de todo dia, então quando chega agrião a gente já lembra que tal cliente gosta de agrião. No açougue, podemos fazer o corte do jeito que o cliente quer. E nós, donos, também sempre podemos estar presentes”, comenta.
Os consumidores compartilham desta visão. Apesar de morar em Arapongas, o casal Florisnaldo (advogado) e Naes Consulin (pedagoga) vêm fazer compras em Londrina e preferem comprar do pequeno negócio. “O lojista conhece a gente”, comenta Florisnaldo. “E a gente acaba ficando íntimo”, observa a esposa, que continua: “a quantidade de produtos é reduzida, é diferente de uma loja grande, onde é tudo igual”.
Moradora das proximidades, a auxiliar administrativo Claudenice Carvalho também diz que compra tudo o que precisa dos pequenos estabelecimentos. “Está tudo próximo e a gente compra para ajudar eles a crescerem.” A nora, Laís Soledade (secretária), concorda: “é mais prático, mais rápido e mais acessível. Às vezes até o dono da loja atende a gente”.
Há quatro anos, o empreendedor Alexandre Maciel dirige o restaurante Tia Laura, na Saul Elkind, onde recebe clientes fiéis. “Por sermos pequenos, podemos dar uma atenção mais bacana aos clientes, ouvir deles o que mais agrada. As pessoas vêm até nós e começamos a fazer amigos.”
Maciel, que junto a outros empreendedores da movimentada rua se mobilizaram para participar da ação do Sebrae e até enfeitaram a rua, ressaltou a importância dos pequenos para o desenvolvimento da região onde estão estabelecidos. “Nós aprendemos a movimentar dinheiro entre nós mesmos. A loja de salgados aqui do lado compra do mercado, que compra carne do açougue, que compra comida de mim. O dinheiro não sai daqui e isso é importante para o crescimento da própria região”, lembra.
Em Londrina, ontem, lojas da rua Sergipe (Centro) e da avenida Saul Elkind (Norte), conhecidas vias de comércio da cidade, estiveram enfeitadas com as cores azul e branco em alusão à campanha do Sebrae, o Compre do Pequeno Negócio. Hoje, a ação se repete. Os lojistas que aderiram receberam um kit com o material decorativo e também um DVD com conteúdo para ajudá-los a melhorar a gestão do estabelecimento.
Segundo dados do Sebrae, existem hoje 10 milhões de Microempreendedores Individuais e Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Este número corresponde a 95% de todas as empresas do País. E de acordo com o movimento Compre do Pequeno Negócio, são cinco os motivos para comprar desse grupo: eles estão perto de casa; são responsáveis por gerar 52% dos empregos formais; desenvolvem a comunidade e beneficiam a todos. Além disso, o dinheiro que as pequenas empresas movimentam fica nos bairros.
“Os pequenos têm algumas facilidades frente aos grandes, que é a flexibilidade e a capacidade de tomar decisões mais rapidamente, fazendo com que eles sejam competitivos”, acrescenta Rubens Negrão, consultor do Sebrae Londrina. “Talvez não consigam se posicionar no mercado com preço, mas conseguem se posicionar pelo melhor atendimento, pela comodidade e pela conveniência.”
Hellen Lopes, uma das donas do Supermercado Precin, na Saul Elkind, é da opinião que o pequeno negócio tem muito do que as grandes empresas do ramo são incapazes de oferecer, como o atendimento mais “personalizado”. “Esta proximidade com o cliente, essa possibilidade de identificar o que ele precisa e ajudá-lo é o diferencial. Temos a salada de todo dia, então quando chega agrião a gente já lembra que tal cliente gosta de agrião. No açougue, podemos fazer o corte do jeito que o cliente quer. E nós, donos, também sempre podemos estar presentes”, comenta.
Os consumidores compartilham desta visão. Apesar de morar em Arapongas, o casal Florisnaldo (advogado) e Naes Consulin (pedagoga) vêm fazer compras em Londrina e preferem comprar do pequeno negócio. “O lojista conhece a gente”, comenta Florisnaldo. “E a gente acaba ficando íntimo”, observa a esposa, que continua: “a quantidade de produtos é reduzida, é diferente de uma loja grande, onde é tudo igual”.
Moradora das proximidades, a auxiliar administrativo Claudenice Carvalho também diz que compra tudo o que precisa dos pequenos estabelecimentos. “Está tudo próximo e a gente compra para ajudar eles a crescerem.” A nora, Laís Soledade (secretária), concorda: “é mais prático, mais rápido e mais acessível. Às vezes até o dono da loja atende a gente”.
Há quatro anos, o empreendedor Alexandre Maciel dirige o restaurante Tia Laura, na Saul Elkind, onde recebe clientes fiéis. “Por sermos pequenos, podemos dar uma atenção mais bacana aos clientes, ouvir deles o que mais agrada. As pessoas vêm até nós e começamos a fazer amigos.”
Maciel, que junto a outros empreendedores da movimentada rua se mobilizaram para participar da ação do Sebrae e até enfeitaram a rua, ressaltou a importância dos pequenos para o desenvolvimento da região onde estão estabelecidos. “Nós aprendemos a movimentar dinheiro entre nós mesmos. A loja de salgados aqui do lado compra do mercado, que compra carne do açougue, que compra comida de mim. O dinheiro não sai daqui e isso é importante para o crescimento da própria região”, lembra.