A volta iminente da alíquota cheia do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), somada às boas condições de aquisição oferecidas pelas concessionárias, fizeram com que as vendas de veículos crescessem no mês de dezembro e impedissem uma queda maior no acumulado do ano. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou ontem os dados oficiais dos emplacamentos no País em 2014 e aponta retração em todos os segmentos.
Entre automóveis e comerciais leves a queda foi de 6,91% em relação ao ano anterior. Somando-se caminhões e ônibus o recuo foi de 7,15% e, acrescidas as motos, implementos rodoviários e outros, a queda ficou em 6,76%. No total, foram comercializados 5.161.116 veículos no ano, contra 5.535.398 em 2013. Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o ano atípico afetou diversos setores da economia.
“O menor número de dias úteis, em função da Copa do Mundo, além das eleições, também contribuiu para o resultado deste ano”, diz. Para ele, o crédito mais restrito no mercado, maior endividamento da população, o Produto Interno Bruto (PIB) próximo de zero, inflação e juros mais altos, foram outros fatores responsáveis pela queda nas vendas no período.
Até a noite de ontem não havia sido divulgado o balanço de vendas no Paraná e em Londrina, no entanto, as concessionárias locais, que também vinham registrando retração nas vendas ao longo do ano, comemoram o resultado de dezembro. O diretor geral da Norpave (Volkswagen), Elder Massi, aponta um crescimento de 15% nas vendas em relação a novembro. Segundo ele, a volta iminente do IPI impulsionou o aumento já tradicional no período.
Massi diz que a loja ainda possui unidades com imposto reduzido e pretende comercializá-las em um plantão no próximo domingo. Para 2015, o diretor prevê um crescimento entre 3% e 4% no setor como um todo. “Já passamos por momentos como esse no passado, (o desempenho) vai muito da criatividade dos bancos e das concessionárias”, defende.
Waldir Rezende Filho, da Metronorte (GM), conta que muitos clientes anteciparam as compras em dezembro e calcula um aumento de 6% nas vendas do mês. Rezende também acredita que as montadoras vão ter que usar a criatividade para driblar as dificuldades da economia em 2015.
“Da última vez (quando houve recomposição gradual da alíquota) teve uma ressaca, acredito que vai depender muito da parte comercial de cada um. A GM está preparando ações fortes para que esse impacto não seja tão sentido”, comenta.
Emerson Magro, gerente de vendas da Tropical (Ford), diz que o lançamento do novo Ka colaborou para um crescimento expressivo de cerca de 20% nas vendas em dezembro, tanto que o modelo está em falta na loja e deve chegar apenas na última quinzena de janeiro. O estoque com IPI reduzido também é baixo.
“Estamos aguardando uma lista já com os novos valores (do IPI). A recomposição da alíquota vai ter impacto e a montadora vai ter que entrar com mais parcelas, condições”, acredita. Gerente de vendas da Marajó (Fiat), José Fernandes Mendes diz que o mês de janeiro, historicamente, registra boas vendas, e que a loja trabalha com crescimento otimista entre 5% e 10% para 2015. “O mercado local é um pouquinho diferente, não segue as regras do nacional”, afirma.
Entre automóveis e comerciais leves a queda foi de 6,91% em relação ao ano anterior. Somando-se caminhões e ônibus o recuo foi de 7,15% e, acrescidas as motos, implementos rodoviários e outros, a queda ficou em 6,76%. No total, foram comercializados 5.161.116 veículos no ano, contra 5.535.398 em 2013. Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o ano atípico afetou diversos setores da economia.
“O menor número de dias úteis, em função da Copa do Mundo, além das eleições, também contribuiu para o resultado deste ano”, diz. Para ele, o crédito mais restrito no mercado, maior endividamento da população, o Produto Interno Bruto (PIB) próximo de zero, inflação e juros mais altos, foram outros fatores responsáveis pela queda nas vendas no período.
Até a noite de ontem não havia sido divulgado o balanço de vendas no Paraná e em Londrina, no entanto, as concessionárias locais, que também vinham registrando retração nas vendas ao longo do ano, comemoram o resultado de dezembro. O diretor geral da Norpave (Volkswagen), Elder Massi, aponta um crescimento de 15% nas vendas em relação a novembro. Segundo ele, a volta iminente do IPI impulsionou o aumento já tradicional no período.
Massi diz que a loja ainda possui unidades com imposto reduzido e pretende comercializá-las em um plantão no próximo domingo. Para 2015, o diretor prevê um crescimento entre 3% e 4% no setor como um todo. “Já passamos por momentos como esse no passado, (o desempenho) vai muito da criatividade dos bancos e das concessionárias”, defende.
Waldir Rezende Filho, da Metronorte (GM), conta que muitos clientes anteciparam as compras em dezembro e calcula um aumento de 6% nas vendas do mês. Rezende também acredita que as montadoras vão ter que usar a criatividade para driblar as dificuldades da economia em 2015.
“Da última vez (quando houve recomposição gradual da alíquota) teve uma ressaca, acredito que vai depender muito da parte comercial de cada um. A GM está preparando ações fortes para que esse impacto não seja tão sentido”, comenta.
Emerson Magro, gerente de vendas da Tropical (Ford), diz que o lançamento do novo Ka colaborou para um crescimento expressivo de cerca de 20% nas vendas em dezembro, tanto que o modelo está em falta na loja e deve chegar apenas na última quinzena de janeiro. O estoque com IPI reduzido também é baixo.
“Estamos aguardando uma lista já com os novos valores (do IPI). A recomposição da alíquota vai ter impacto e a montadora vai ter que entrar com mais parcelas, condições”, acredita. Gerente de vendas da Marajó (Fiat), José Fernandes Mendes diz que o mês de janeiro, historicamente, registra boas vendas, e que a loja trabalha com crescimento otimista entre 5% e 10% para 2015. “O mercado local é um pouquinho diferente, não segue as regras do nacional”, afirma.