Sebrae seleciona agentes para levar inovação a empresas de Londrina e região

Processo de seleção começa em agosto e o trabalho em 2015. Empresários interessados no projeto podem receber consultoria gratuita

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Fonte: Jornal de Londrina

Cerca de 500 empresas de Londrina e região poderão ser beneficiadas pelo Projeto Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae Paraná. A iniciativa não tem custo para os empresários. O objetivo é alavancar a cultura da inovação junto a negócios das áreas da construção civil, indústria metalmecânica, de bonés, química e moveleira, além dos setores da saúde, alimentação, varejo e Tecnologia da Informação (TI). O processo de seleção dos agentes começa em agosto e o trabalho com as empresas será realizado a partir de 2015.

Segundo o consultor do Sebrae em Londrina José Henrique Martins, a escolha dos ALI é feita entre universitários recém-formados que se cadastram no Sebrae. “Temos um limite de, no máximo, três anos após a formatura para participar como ALI”, explicou. Quem é aprovado recebe uma bolsa de R$ 3 mil, além de R$ 600 de ajuda de custo. As inscrições podem ser feitas até o início de agosto,tanto pelo site do Sebrae como nos escritórios regionais do órgão.

Após a seleção, os ALI participam de um processo de capacitação com consultores do próprio Sebrae. Esse processo é importante para que os agentes aprendam a trabalhar na abordagem, diagnóstico e implementação das inovações dentro das empresas. Cada um dos 10 ALI a serem selecionados na região deve trabalhar com até 50 empresas – cada qual no seu setor. “Em Londrina, identificamos um potencial muito forte tanto em TI quanto na indústria química. Dentro dessa escala, cada empresa vai receber o ALI pelo menos uma vez por mês”, disse Martins.

Já as empresas que quiserem receber um dos ALI precisa procurar o escritório do Sebrae e cumprir duas exigências: estar dentro de uma das áreas selecionadas e ser uma pequena empresa. “Queremos potencializar essas pequenas empresas, fazê-las crescer e manter esse crescimento. Não podemos mais conviver com uma evolução aos soluços, e esse crescimento baseado em inovação dá uma constância que é essencial.”

Reinventar a roda

“Pense na roda. Ela já foi inventada há muito tempo. Inovar não é necessariamente reinventar a roda, mas sim descobrir novos usos para ela.” Essa é a explicação de Felipe Sicorski, ALI no setor de TI, sobre como implantar a inovação em uma empresa.

Essa inovação, ao contrário do que aponta o senso comum, não é necessariamente criar novos produtos, aponta Sicorski. “Isso é investimento em produto. Inovar é melhorar o que você já faz. É produzir mais rápido, mais barato”, detalhou.

E trazer essa nova visão é a tarefa dos ALI, recém-formados. O excesso de informações e a vontade de colocá-las em prática poderiam ser barrados pela falta de contato com o mercado. “É aí que o programa é fantástico. Coloca esses ex-universitários dentro das empresas, falando direto com o empresário. E como isso não tem custo nenhum para os empreendedores, é muito atrativo. A qualidade é a mesma de uma consultoria particular, onde haveria gastos de R$ 10 mil até R$ 50 mil”, disse.

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