Protesto em Londrina reúne 5 mil pessoas no aterro do Lago Igapó

Fonte: Jornal de Londrina Sob pedidos de “fora Dilma” e “fora PT”, fim da corrupção, intervenção militar, discursos pela família e propriedade, orações e Hino Nacional, 5 mil londrinenses, segundo a […]

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Fonte: Jornal de Londrina

Sob pedidos de “fora Dilma” e “fora PT”, fim da corrupção,
intervenção militar, discursos pela família e propriedade, orações
e Hino Nacional, 5 mil londrinenses, segundo a Polícia Militar,
voltaram às ruas ontem para participar da segunda marcha pelo
impeachment da presidente. A caminhada saiu de frente do Colégio
Estadual Vicente Rijo, no cruzamento das avenidas Higienópolis com
JK, com pouco mais de 2 mil pessoas, e terminou no aterro do Lago
Igapó 2, próximo à Avenida Maringá.

Bem menor do que os organizadores esperavam (perto de 20 mil
pessoas), a passeata em Londrina reproduziu um esvaziamento
verificado em todo o Brasil. Vários grupos se acotovelaram na
direção do protesto, alguns com objetivos mais imediatos, com
agendas maiores e até aqueles mais bizarros, como os
intervencionistas que pedem a volta dos militares.

Nos grupos, bastante diversificados, pessoas de todas as idades.
Desde famílias com crianças, com cachorros, jovens estudantes,
representantes da terceira idade, entre outros. Os movimentos mais
efetivos, conduzindo a manifestação em Londrina, nasceram no ano
passado, antes e depois das eleições do segundo turno que
reelegeram Dilma Rousseff.

Viva Londrina

André Luís Elias, estudante de marketing, é um dos
coordenadores do Movimento Viva Londrina. Ele disse ontem que o
movimento nasceu pouco antes do segundo turno das eleições
presidenciais do ano passado, impulsionado pela perspectiva de o PT
voltar a vencer as eleições, como aconteceu.

“A gente viu que as pessoas precisavam ir para as ruas, pois não
se podia permitir que um partido que praticou o maior caso de
corrupção do planeta continuasse enganando as pessoas e praticando
um estelionato eleitoral do jeito que e gente viu”, disse Elias.
Ontem, antes da concentração, ele explicou que a expectativa era de
um número reduzido de manifestantes por causa da concorrência com o
jogo do Londrina com o Coritiba, no Estádio do Café, e a
ExpoLondrina no Parque Ney Braga. Elias explicou que a agenda do
grupo é, primeiro, o impeachment de Dilma.

Marcha Londrina

João Victor Nery, professor universitário, um dos líderes do
Marcha Londrina, disse que o movimento surgiu para apoiar a
paralisação dos caminhoneiros contra Dilma Rousseff, em janeiro. “É
a luta contra a corrupção, os desmandos na política e uma certa
dormência do Judiciário. Victor Nery disse que o foco do movimento
deve ser o impedimento da presidente. “O impeachment é defendido
pelo jurista Ives Gandra Martins.

O jurista Miguel Reali defende a renúncia da presidente. Esse é
o foco”, disse Nery, referindo-se aos dois juristas ligados ao
maior partido da oposição, o PSDB. Mas Nery vai além, ele defendeu
a denúncia e o combate aos “desmandos do governo de Beto Richa no
Estado”, que também é do PSDB.

Brasil Livre

A coordenadora regional do Movimento Brasil Livre, Ana Elisa
Pardini, migrou da organização da Marcha Londrina e agora integra o
movimento nacional, que também tem o “impeachment já” como
prioridade número um. Ela, porém, disse que a pauta do movimento é
extensa: “A redução do ministério pela metade, o fim da fraude
orçamentária, a saída do ministro Dias Toffoli do colegiado
julgador do caso Lava Jato no Supremo [Tribunal Federal], além da
criação de CPIs do BNDES e Mais Médicos , entre outras exigências.


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