Fonte: Folha de Londrina
A crise econômica, que chegou com força ao comércio varejista, fez a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) retomar a campanha “Londrina Liquida”, que não era realizada há três anos. Ela será na semana que vem, entre os dias 9 e 11, e, além das lojas de rua, vai contar com a participação das localizadas nos shoppings Boulevard, Royal e Saul Elkind. Em coletiva de imprensa feita ontem, a entidade informou que 570 lojistas já haviam aderido à campanha.
Para atrair mais gente ao centro da cidade, a Acil vai realizar também o “Liquida Gourmet”, do qual irão participar, com preços especiais, bares, restaurantes e food trucks. Também haverá o “Liquida Cultural”, com apresentações artísticas no Sesc Cadeião e no Calçadão.
“Estamos atendendo as empresas que nos pediram”, justificou o presidente da entidade, Valter Orsi. Segundo ele, a crise exige inovação. “Faremos a campanha em clima de festa, com apresentações do Festival de Música. Haverá banheiros químicos no calçadão”, conta o diretor comercial da Acil, Fernando Maurício de Moraes. Ele ressalta que o comerciante londrinense está com “uma necessidade muito grande de vender” e que a campanha é importante num mês que não conta com datas comemorativas. “O consumidor tem de aproveitar”, declara.
A loja Descontão, no Calçadão, já entrou no ritmo da campanha oferecendo descontos de 10% a 50%. “Grampeamos o preço promocional ao lado do preço normal para o cliente ver que o desconto é de verdade”, afirma o gerente, Antônio Verza Filho. Ele diz que a retração nas vendas em relação ao ano passado é de mais ou menos 20%. “Vem caindo mês a mês. Eu acho que ainda vai piorar. Só nesta quadra tem cinco pontos fechados. Todos fecharam neste ano”, afirma ele se referindo ao trecho do Calçadão entre a Rua Minas Gerais e a Avenida Rio de Janeiro.
A Mega Calçadão já está com promoções de até 50% desde o Dia dos Namorados. “As vendas estão muito ruins”, diz o sócio Samir Ali Zebian. Ele também estima uma retração de 20% e diz que o comerciante, diante deste cenário, tem de sacrificar sua margem de lucro. “O salário do pessoal está corroído pela inflação”, justifica.
A aposentada Terezinha Chiavelli conta que está comprando bem menos do que no ano passado. “Estou com medo de gastar. Preciso de um novo jogo de cozinha, mas, por enquanto, nem pensar. Nem com promoção”, afirma. Já a auxiliar de serviços gerais Donizete Balduíno, que ficou um mês desempregada e volta a trabalhar na semana que vem, afirma que a liquidação “sempre estimula” as pessoas a gastarem. Ontem, ela já estava comprando um tênis com preço promocional. “Está bem em conta”, afirma. Para a atendente comercial Tatiana Nunes, está “tudo muito caro”, mas, se houver uma boa promoção, a “gente faz uma forcinha” para comprar.
A campanha da Acil será realizada em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval), a sociedade garantidora de crédito (SGC) Garantinorte e o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).
Para atrair mais gente ao centro da cidade, a Acil vai realizar também o “Liquida Gourmet”, do qual irão participar, com preços especiais, bares, restaurantes e food trucks. Também haverá o “Liquida Cultural”, com apresentações artísticas no Sesc Cadeião e no Calçadão.
“Estamos atendendo as empresas que nos pediram”, justificou o presidente da entidade, Valter Orsi. Segundo ele, a crise exige inovação. “Faremos a campanha em clima de festa, com apresentações do Festival de Música. Haverá banheiros químicos no calçadão”, conta o diretor comercial da Acil, Fernando Maurício de Moraes. Ele ressalta que o comerciante londrinense está com “uma necessidade muito grande de vender” e que a campanha é importante num mês que não conta com datas comemorativas. “O consumidor tem de aproveitar”, declara.
A loja Descontão, no Calçadão, já entrou no ritmo da campanha oferecendo descontos de 10% a 50%. “Grampeamos o preço promocional ao lado do preço normal para o cliente ver que o desconto é de verdade”, afirma o gerente, Antônio Verza Filho. Ele diz que a retração nas vendas em relação ao ano passado é de mais ou menos 20%. “Vem caindo mês a mês. Eu acho que ainda vai piorar. Só nesta quadra tem cinco pontos fechados. Todos fecharam neste ano”, afirma ele se referindo ao trecho do Calçadão entre a Rua Minas Gerais e a Avenida Rio de Janeiro.
A Mega Calçadão já está com promoções de até 50% desde o Dia dos Namorados. “As vendas estão muito ruins”, diz o sócio Samir Ali Zebian. Ele também estima uma retração de 20% e diz que o comerciante, diante deste cenário, tem de sacrificar sua margem de lucro. “O salário do pessoal está corroído pela inflação”, justifica.
A aposentada Terezinha Chiavelli conta que está comprando bem menos do que no ano passado. “Estou com medo de gastar. Preciso de um novo jogo de cozinha, mas, por enquanto, nem pensar. Nem com promoção”, afirma. Já a auxiliar de serviços gerais Donizete Balduíno, que ficou um mês desempregada e volta a trabalhar na semana que vem, afirma que a liquidação “sempre estimula” as pessoas a gastarem. Ontem, ela já estava comprando um tênis com preço promocional. “Está bem em conta”, afirma. Para a atendente comercial Tatiana Nunes, está “tudo muito caro”, mas, se houver uma boa promoção, a “gente faz uma forcinha” para comprar.
A campanha da Acil será realizada em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval), a sociedade garantidora de crédito (SGC) Garantinorte e o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).