Fonte: Jornal de Londrina
Todos os anos, um sem-número de rankings dão informações –
algumas relevantes, outras nem tanto – a respeito das cidades.
Elaborados por diversas instituições, esses levantamentos ajudam a
identificar as características e necessidades dos municípios, em
quê eles são melhores que os outros e em quê precisam melhorar
para ser um bom lugar para seus habitantes. Assim como qualquer outra
cidade, Londrina se destaca de diferentes formas: às vezes
positivamente, outras negativamente e, em alguns casos, apenas
curiosamente. O JL compilou alguns dos rankings em que Londrina
esteve nos extremos das listas em 2015.
Consumo
Um estudo do IPC Maps mostrou que Londrina
ocupa o topo do ranking do consumo no interior do Paraná, com 6%
do total do Estado. O estudo prevê que neste ano os paranaenses vão
desembolsar pouco mais de R$ 239 bilhões com produtos e serviços.
Deste total, R$ 155 bilhões serão gastos pelos moradores do
interior e R$ 14 bilhões pelos londrinenses. Isso mostra a
importância da cidade no mapa do consumo.
Imóveis
Uma pesquisa realizada pela consultoria Prospecta Inteligência
Imobiliária e divulgada pelo portal da revista Exame
apontou Londrina
como a melhor cidade no Paraná para se investir em imóveis. O
estudo, que analisou 94% dos municípios brasileiros, também apontou
que a cidade ocupa a 18ª posição da lista das 100 cidades que
devem despontar no cenário imobiliário brasileiro nos próximos
meses e anos.
Saneamento básico
No ranking anual do Instituto Trata Brasil, com as cem cidades
brasileiras com o melhor sistema de saneamento básico, Londrina
atualmente ocupa a 4ª posição. O levantamento tem como base
números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento e traz
a situação do acesso da população aos serviços de água tratada,
de coleta e de tratamento de esgoto. De acordo com o estudo, Londrina
atende 97,6% dos imóveis com rede de esgoto e 85,99% com esgoto
tratado.
Ensino
o Ranking Universitário Folha (RUF) 2015 considerou
a Universidade
Estadual de Londrina (UEL) a melhor universidade estadual do Paraná.
No ranking geral nacional, a UEL foi considerada a 13ª melhor
instituição de ensino superior do país no quesito ensino. A
universidade obteve 81,88 pontos na média geral, um crescimento de
quase 37% em relação à avaliação de 2012, quando recebeu nota
59,96. Na classificação geral – que também considera outros
quatro critérios: pesquisa, mercado, inovação e
internacionalização –, a UEL ficou em 23º lugar entre cem
universidades brasileiras. Cinco cursos da UEL foram classificados
entre os 10 melhores do país.
Emprego
Em 2015, Londrina ocupou o melhor e um dos piores postos em termos
de empregos. Nos primeiros meses do ano, os números do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) colocaram a cidade
no topo
da lista dos maiores geradores de emprego no Paraná, com saldo
de 2.930 empregos de janeiro até abril. Mais recentemente, em
setembro, no ranking do emprego formal no Paraná, Londrina
ocupou apenas a 54ª posição, entre 60 cidades que fazem parte
do levantamento.
Transparência
A pesquisa Escala Brasil Transparente, feita pela
Controladoria-Geral da União (CGU), apontou que Londrina
tem o terceiro melhor portal de transparência do Paraná, de 97
avaliados no Estado. A iniciativa avalia o grau de cumprimento de
dispositivos da Lei de Acesso à Informação (LAI), com notas que
vão de 0 a 10. Com a nota 8,61, Londrina ficou atrás apenas de
Curitiba, que teve nota 10, e Rio Negro, cuja nota foi 9,31. Em nível
nacional, a cidade foi a 77ª colocada, de 1.587 municípios
brasileiros analisados.
Chuva
Em novembro, numa brincadeira feita pelo Instituto
Simepar, Londrina
recebeu o título simbólico de cidade mais chuvosa do Paraná naquele
mês. Faltando ainda 12 dias para novembro terminar e a cidade já
tinha recebido 82% mais chuva do que a média histórica do mês.
“Nerdice”
Uma pesquisa realizada pelo site Amazon mostrou que Londrina
é a 11ª cidade no ranking brasileiro da nerdice. O site baseou
a pesquisa em uma compilação de dados de compras feitas por
moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes. Nelas constam
livros, quadrinhos e graphic novels associados à cultura nerd. No
ranking, a cidade aparece à frente de Curitiba (13ª), Belo
Horizonte (14ª), São Paulo (15ª) e Rio de Janeiro (18ª).