Pouco mais de um mês atrás, aqui neste mesmo espaço, disse aos associados que o desafio de reformar a Previdência exigia uma grande costura política.
A aprovação em primeira votação antes do recesso parlamentar aponta que o governo vai conseguir seu objetivo e o Senado pode até mesmo melhorar a decisão, incluindo Estados e Municípios nas novas regras.
A ACIL sempre foi claramente a favor de uma reforma abrangente, que significasse realmente um alívio nas contas públicas, à beira do colapso – sempre é bom lembrar. Promovemos um debate com a bancada local para marcar nossa posição, uma ação de esclarecimento muito bem sucedida, diga-se de passagem. Saber que a bancada londrinense votou 100% pela reforma é, sem dúvida, algo a ser comemorado.
Pelos últimos cálculos, com as novas regras, a União vai deixar de gastar quase R$ 1 trilhão em 10 anos, o que certamente não resolve o problema por si só, mas indica ao mundo que queremos fazer grandes sacrifícios para equilibrar as contas.
É preciso acelerar as privatizações e outras medidas que reduzam a presença do Estado na economia. É o único caminho capaz de dar novos rumos ao Brasil. O governo parece ter o mesmo entendimento e o mercado vai se enchendo de confiança para voltar a investir e girar a roda da economia.
Depois que a reforma previdenciária estiver consumada, por volta de setembro, vamos nos voltar à reforma tributária. Com ela, queremos uma simplificação na cobrança de impostos e, quem sabe, uma redução da carga.
A ACIL vai sempre acreditar no Brasil, mas entende também que há momentos como este no qual é preciso ainda mais união e mais força para reconstruirmos as bases do desenvolvimento.
Um bom fim de semana a todos!
Até a próxima!
Fernando Moraes
Frase da semana:
“Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre”,
Henry Ford (1863-1947), empreendedor norte-americano